Variety TV FYC Fest tem gostinho de “Daisy Jones & The Six com Camila Morrone e muitos outros talentos

Confesso que me viciar em uma série badalada é uma grande vantagem, pois, possivelmente, entrará na corrida do Emmy Awards o que vai me dar a chance de conhecer o elenco que, geralmente, participa ativamente das campanhas na temporada de premiações.

Acertei com a minha obsessão esse ano. “Daisy Jones & The Six” está na batalha pelas indicações ao Emmy, em todas as categorias. Com isso, já vi o elenco no evento Deadline Contenders e, mais recentemente, encontrei Camila Morrone (que interpreta Camila Dunne, na minissérie) no painel do Variety TV FYC Fest que reuniu feras da categoria atores e atrizes coadjuvantes.

Além de Camila, participaram do bate-papo Jessica Williams (“Shrinking”), um dos meus favoritos, Paul Walter Hauser (“Black Bird”) Niecy Nash-Betts, (“Dahmer- Um Canibal Americano”), Joseph Lee (“Treta”) e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”).

Camila, acreditem se quiser, é ainda mais bela pessoalmente do que na TV, falou sobre o que aprendeu com a sua xará, “Camila é uma mulher forte, determinada, ela foi mãe muito cedo, muda de cidade, mas não vive a sombra do marido rockstar, ela tem seus sonhos, sua profissão. Temos mais ou menos a mesma idade, mas, aos 25 anos, ela já tinha passado por tantas coisas e feitos tantas escolhas, que me inspiraram muito. Vou levar a inteligência emocional dela pra sempre comigo. Foi uma experiência intensa e fascinante interpretá-la”.

Paul Hauser, que em “Black Bird” é um serial killer, disse que o lado obscuro do seu personagem o ajudou a enxergar o que precisava mudar em sua vida, “ao me deparar com a crueldade dos atos de Larry Hall, que matou muita gente na vida real, eu percebi o que precisava mudar na minha vida pessoal, busquei o caminho oposto, intensifiquei minha terapia, fiquei sóbrio, acabou sendo muito importante pra mim, me deu forças pra sair da minha escuridão. Cuidei da minha saúde mental e física, como meu personagem nunca fez”.

Niecy Nash-Betts, que também interpretou uma pessoa real, Glenda Cleveland, em “Dahmer – O Canibal Americano”, comentou sobre a importância da trajetória da sua personagem e como ela a inspirou, “Glenda representa muitas mulheres pretas que são desprezadas pelas autoridades. É triste dizer que isso ainda acontece. Por muito tempo, ela denunciou os crimes de Dahmer e a polícia simplesmente a ignorou. Quantas pessoas morreram sem necessidade. E o mais importante, é que mesmo sendo ignorada, ela não desistiu. Esse é o poder das mulheres pretas. Tentam nos calar, mas a gente não se cala”.

Jessica Williams concorda, “isso mesmo, fazem de tudo pra nos silenciar, mas a gente fala ainda assim. Minha personagem, Gaby, é um exemplo disso. E o que mais me atraiu a esse projeto desde o início foi ter a liberdade de improvisar e acrescentar minha experiência como uma mulher preta a minha personagem, o que reflete também a experiência de muitas outras mulheres pretas. Eu tenho voz e agora posso falar e sei que tem gente me escutando. Uma realidade que a personagem de Niecy não viveu”.

Esposito vibra com a colocação de Jessica, “eu acho incrível você ter esse espaço. Por isso, representatividade é tão importante nas séries e filmes. Inspiram e educam na mudança da realidade pra que nunca mais um serial killer consiga fazer tantas vítimas porque a denúncia de uma mulher preta foi ignorada. Meu personagem em ‘Better Call Saul’ é um vilão, mas eu tenho coração e consigo admirar o trabalho dessas mulheres talentosas – risos“.

Pra encerrar o encontro, Joseph confessa, “eu adoro os vilões, Gian, acho que em ‘Treta’ todos os personagens têm um pouco de vilania em suas trajetórias. Eu acho genial, porque isso deu um caráter mais humano aquele grupo. Na vida real, ninguém é bonzinho o tempo todo, eu curto essa ambiguidade, mesmo quando o mal prevalece – mais risos”.

No clima, de vilões e mocinhos todos temos um pouco, esses talentos se despediram, nos deixando ainda mais inspirados pelas suas brilhantes atuações.

Já eu, sai ainda mais viciada em “Daisy Jones & The Six”, e feliz por ter encontrado novamente a bela Camila Morrone, que representou tão bem meu show predileto.

 

 

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vv Better Call Saul
Série derivada do sucesso “Breaking Bad”, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) conhecer Walter White (Brian Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul). Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul Goodman é Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e, mais imediatamente, tentando acertar sua vida financeira. Além da fracassada carreira no Direito, ele precisa cuidar do irmão mais bem-sucedido, Chuck (Michael McKean), que embora seja um brilhante advogado, está passando por um grave problema de saúde mental. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, também está o faz-tudo Mike Erhmantraut (Jonathan Banks). A série acompanhará a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”. Embora, a princípio, apenas cometa pequenos crimes, Jimmy acaba se envolvendo com pessoas muito perigosas do cartel, entre eles Nacho Varga (Michael Mando) e Tuco Salacamanca (Raymund Cruz). Fonte: AdoroCinema
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vv Falando a Real
Na série de comédia “Falando a Real”, Jimmy (Jason Segel) é um terapeuta em luto que decide burlar todas as regras para dizer aos seus clientes exatamente o que pensa. Ignorando anos de treinamento e a ética profissional, ele ocasiona grandes mudanças nas vidas das pessoas a partir disso, incluindo na sua própria. Jimmy é um dos protegidos do Dr. Phil Rodes (Harrison Ford), um psicólogo pé no chão, afiado e genial na área de terapia cognitiva-comportamental. Quando Phil é diagnosticado com Parkinson, ele se vê obrigado a sair de sua zona de conforto ao mesmo tempo em que precisa lidar com amigos, familiares e sua reputação. Fonte: AdoroCinema
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vv Dahmer- Um Canibal Americano
Dahmer: Um Canibal Americano, a nova minissérie de Ryan Murphy, acompanha a trajetória do infame serial killer Jeffrey Dahmer (Evan Peters). A produção explora a juventude do assassino até sua vida adulta e traz um retrato complexo da mente por trás do monstro que tirou a vida de 17 homens e meninos. Nascido na cidade de Milwaukee, Dahmer aterrorizou o estado de Wisconsin na década de 1980. Além dos brutais assassinatos, Jeffrey também cometia violência sexual e tortura contra sua vítimas. Seus crimes hediondos o tornaram um dos serial killers mais conhecidos e temidos dos Estados Unidos. Mesmo sua vizinha, Glenda Cleveland (Niecy Nash), tentando de várias maneiras denunciar o comportamento suspeito de Dahmer durante anos, a polícia a ignorou, facilitando os atos do serial killer. Tendo como alvo principalmente homens gays negros, Dahmer saiu impune por anos pelo simples fato das autoridades ignorarem o desaparecimento da vítimas. Fonte: AdoroCinema
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Confiram nossos encontros anteriores com o elenco de Daisy Jones & The Six, Black Bird e Treta

 

 

 

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