The Walking Dead: Nem tudo acaba com o Apocalipse

Por: Luan Menezes

Previously on AMC’s The Walking Dead… Esta sim com toda certeza é uma das frases mais aguardadas do ano.

É inegável o sucesso de “The Walking Dead”, com três temporadas completas a série não para de surpreender a cada episódio, com um público de 10,4 milhões de adultos entre 18 e 49 anos a série estreou sua 4ª temporada com louvor provando a muitos que achavam que a história do “tal apocalipse Zumbi havia acabado”. A que se deve esse sucesso todo? Tai uma pergunta que seria impossível de responder se fôssemos levar em consideração todos os episódios já assistidos.

Posso afirmar que a história foi fundamental para o sucesso da série, o desenvolvimento dos personagens, a forma como nos importamos com os finais dados a eles, nos deixam bastante envolvidos com esse roteiro de produção perfeita. Posso citar como exemplo nossa querida e odiada Lory. Desde o início da série eu não fui com a cara dela, trair o marido com o melhor amigo e colega de trabalho pegou mal com certeza, sem contar que até hoje a culpa do Rick ter matado Shane para mim sempre será da Lory, mas aí eu lhe pergunto: Quem não se emocionou com a forma que ela morreu? É esse tipo de emoção que sempre me chamou a atenção na série, que apesar de ser sobre Zumbis, lida muito com a parte emocional dos sobreviventes, fazendo com que as histórias chamem mais atenção nisso do que nos Walkers (que são um show a parte da série).

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 Fotos: Canal Fox

De todas essas temporadas, após assistir o primeiro episódio da 4ª, ficou claro para mim o desenvolvimento de cada personagem, até mesmo Michone estava rindo e fazendo piadas, O que falar de Daryl aprendendo a ser elogiado e aceitar elogios e agradecimentos? De todos os dramas da série acho que o de Carl e Rick está ganhando uma proporção diferente do que eu imaginava. Rick agora não quer mais andar armado, parece que ele não encontra mais satisfação de ser “o protetor”, com tempo eu imaginei que ele cansaria desse posto, aquele lance com a Lory deixou ele completamente fora de si, depois disso ele nunca foi o mesmo (a julgar pelo que ando lendo nas redes sociais veremos a “Lory” em mais alguns episódios desta temporada).

Outro também é o Carl, após tanto tempo crescendo sozinho e aprendendo a ser um homem, acho que está ficando cada vez mais complicado ele se encontrar como criança ou como um homem, até mesmo as próprias crianças o têm como um “BOSS” e até o chamam assim. Apesar de muitos não gostarem dele, eu o considero como um favorito, pois, a forma com que ele lida com tudo que viveu nos últimos anos, mostra o quanto os acontecimentos do apocalipse deixaram marcas a princípio irreparáveis, embora muitas vezes ele ainda tentar ser nada mais do que um garoto que precisa da atenção do seu pai, só que às vezes pensa que a única forma de conseguir mostrar para o seu pai que ele está ali é sendo um “Homem adulto”.

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 Fotos: Canal Fox

“The Walking Dead” está mostrando algo que muitos filmes com essa temática não se atentaram a mostrar, que é essa fase de não sofrer mais começando, não chorar mais, aprender a lidar com as perdas e o mais importante é que eles ainda tentam se enganar achando que o mundo ainda pode voltar a ser o mesmo, sendo que eles já não são mais os mesmos.

O que podemos esperar desta 4ª temporada? Com certeza muitas surpresas e desafios, acho que vamos ver um pouco mais de drama do que o suposto “terror” propriamente dito. Se você acha que TWD já deu o que tinha que dar, acho melhor assistir um pouco mais, pois você com certeza vai se surpreender com o que Robert Kirkman irá fazer com esse sucesso garantido da AMC.

Obrigada, Claudinha, pela oportunidade de escrever para esse site lindo que é o HEA. Espero escrever mais vezes rsrsrsrs.

Um Abração do @lmennezes !

O Luan trabalha no nosso parceiro Viciados em Séries. Para conferir o site: http://vsa-oficial.com/

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