Acho que não só eu mas todos os fãs da série “Divergente” lembram onde estavam e qual foi a sua primeira reação quando acabaram de ler “Convergente”, o último livro da trilogia que termina com a morte da heroína Tris. Eu me emocionei muito, ao mesmo tempo, ao contrário de alguns, eu amei o final e achei a jovem autora, Veronica Roth brilhante e muito corajosa. Não são todos os escritores que têm peito para acabar com a vida da personagem principal do seu livro, ainda mais depois de virar best-seller e uma das séries mais queridas entre adolescentes e jovens do mundo inteiro. Apaixonados por Beatrice Prior, seu romance com Tobias e pela história, muitos leitores se revoltaram contra a escritora, alguns mais radicais juraram nas redes sociais que nunca mais leriam nada dela.
Eu li muito sobre o assunto na época, até porque “Divergente” é minha série predileta do gênero. Eu também chorei por Tris, mas, talvez por ter feito curso de roteiro, eu vi todo o sentido no final da personagem. E desde de 2014, o meu maior sonho era falar para Veronica o quanto eu a admirava como escritora e como pessoa, porque é preciso ter um pulso muito forte para não se abalar com as críticas e ser fiel a sua própria imaginação.
Quase três anos depois, meu sonho de conhecer Veronica finalmente se realizou na terça-feira, 7 de fevereiro, na livraria Barnes&Noble em LA. A autora estava lá para um bate-papo e uma sessão de autógrafos para lançar seu novo livro “Crave a Marca”. O evento também contou com a participação de Victoria Aveyard, autora do best-seller “A Rainha Vermelha”, que também estava la para lançar “Kings Cage”, o último livro da série.
O evento estava lotado de animados fãs que participaram de uma brincadeira e ainda fizeram perguntas para as autoras. Mas, confesso, que para mim, o auge mesmo foi o momento em que Veronica assinou meu exemplar de “Crave A Marca” e eu finalmente tive a chance de dizer a ela o quanto a admirava, o quanto amo “Divergente” e dar os parabéns por ela ter sido corajosa e ter encerrado a história como ela imaginou que seria, não cedendo à pressão de ninguém.
Sorridente, muito simpática, Veronica me agradeceu efusivamente e disse que estava muito feliz por eu ter entendido o objetivo dela quando optou pela morte de Tris. Ela ainda disse: “E eu achei que todo mundo ia entender, mas acredite em mim que muito pouca gente captou a mensagem, então muito obrigada mesmo pela força. Fico muito feliz que você tenha me entendido e me apoie”.
Meu coração saiu da mesa radiante, afinal encontrar Veronica já seria um presente e tanto, mas ter a chance de fazer a minha declaração de fã e receber todo o carinho da autora só me mostrou ainda mais que a mente por traz de “Divergente” sabia o que estava fazendo e não foi à toa que esta saga inspirou tanto a minha jornada, trouxe amigos maravilhosos para a minha vida e me apresentou os meus amores, Shailene Woodley e Theo James. Só gratidão por Veronica e por Los Angeles, que mais uma vez me proporcionou viver um daqueles dias em que a realidade foi ainda melhor que meu próprio sonho.
Eu ainda não li tive oportunidade de ler “Crave a Marca”, mas nossa querida colunista Ju Brito leu e aprovou. Confira aqui os detalhes desta história, também brilhante e apaixonante, da talentosa e fofa da vida Veronica Roth: