Por: Carl
SINOPSE: Jack Reacher está acostumado a vagar sozinho de uma cidade a outra, sem destino, emprego, endereço ou identidade. Entretanto, ao ser procurado por M. I. Froelich, uma agente do Serviço Secreto, recebe um pedido bastante incomum: “Quero contratá-lo para assassinar o vice-presidente dos Estados Unidos da América”. Mais nova chefe de segurança do vice-presidente eleito, ela quer que Reacher tente encontrar as falhas na defesa de sua equipe, testando sua eficácia contra um potencial ataque. Reacher é a pessoa certa para isso: tem a habilidade e a furtividade de um ex-policial do Exército, além de ser totalmente anônimo. Ela só não fala que, na verdade, a ameaça é real e a vida do vice-presidente de fato corre perigo – Lee CHILD – Editora BERTRAND – 2016 – 420 páginas.
A primeira vez que tive contato com o personagem Jack Reacher foi no cinema, no filme com o Tom Cruise. Na verdade, nem sabia que existia uma série de livros sobre ele. Descobri quando recebi SERVIÇO SECRETO da Bertrand. Ai veio a curiosidade de descobrir como seria descrever o tipo de ação que vi no filme. Ou se existia assim tanta ação.
Devido ao filme, durante a leitura, não foi fácil desvincular a imagem do ator com a do personagem que Lee Child criou. Assim, nem tentei e visualizei o Tom Cruise o tempo todo. Não sei se isso é bom rsssssss
Bem, a história segue aquela linha de aventuras de ação misturadas com política que costumamos ver nos filmes americanos desse gênero. Jack é o cara que não tem moradia fixa, que se isola do mundo a seu jeito, mas que está sempre por dentro do que interessa a ele, principalmente para se proteger. Ele sempre tem a ideia certa, seja através de sua inteligência e perícia, seja nos chutes que dá.
Por causa de suas habilidades, o Serviço Secreto, para testar a confiabilidade de seus esquemas de segurança, contrata Jack para ele entrar na Casa Branca e chegar perto do vice-presidente dos EUA. Obviamente, ele consegue. Três vezes! Mais do que isso: ele descobre que realmente existe um plano em andamento contra a vida do vice-presidente.
A narrativa é bastante direta e cheia de jargões. Existem vários trechos muito bem montados em termos de clímax, sem falar que o autor não se limita a matar personagens secundários, mas parte para os importantes também, o que é um ponto muito positivo, porque surpreende o leitor e dá um tom mais verossímil à história.
O único ponto da narrativa que não gostei, foi a tentativa de criar situações românticas que convencessem. Bem, isso, pelo menos para mim, não funcionou. Ficou superficial e mais do tipo: Jack é foda, todas as garotas querem ele. Achei forçado. Mas acho que é uma característica do autor e do personagem. Então, ignorem.
Após finalizar a leitura, cheguei à conclusão que Tom Cruise foi a escolha certa para interpretar Jack. O ator tem toda a confiança que o papel exige, além daquele olhar arrogante e atrevido.
De qualquer forma, isso não atrapalha em nada. Eu estranhei mais, porque não é o gênero de leitura que costumo ter, mas não considero ruim. É só questão de hábito mesmo. Para quem gosta de um thriller de ação, é um prato cheio.