Nunca é tarde para destacar o brilhantismo de uma série como “Black Mirror” e muito menos o talento da nossa diva Miley Cyrus, que arrasa nos palcos, na telona e na telinha. Com uma versatilidade de tirar o chapéu, nossa Miley roubou a cena no episódio “Rachel, Jack e Ashley Too”, tanto como cantora quanto como atriz. Sem contar que, vamos combinar, não é qualquer um que é convidado a participar de um dos seriados mais prestigiados da história, né?! Miley Cyrus é de fato sinônimo de sucesso.
Eu sou fã de carteirinha de “Black Mirror” desde a sua estreia, acho simplesmente genial como os roteiristas usam brilhantemente a tecnologia como fio condutor das estórias, e mostram como é o dia a dia de nós, mortais, na era digital com uma maestria de tirar o chapéu.
Na minha opinião, essa temporada foi especial. Não só porque prestigiou a comunidade LGBTQI, como abordou o suicídio, um dos assuntos mais relevantes na sociedade moderna. Isso sem contar que revelou os podres dos bastidores da fama, no episódio protagonizado pela Miley, que foi, de fato, baseado em histórias compartilhadas pela própria cantora com os produtores executivos da série.
A quinta temporada voltou a ter apenas 3 episódios, como a primeira que foi ao ar em 2011. Eu confesso que sou fã do formato e assisti um episódio por dia, como se fosse um filme, porque ninguém me tira da cabeça que “Black Mirror” é tão sensacional que deveria entrar em cartaz nos cinemas. De qualquer forma, meu ritual para assistir a série é o mesmo que uso para ver um dos meus filmes prediletos em casa: fechar as cortinas, abrir uma garrafa de vinho, espalhar alguns aperitivos pela mesa, DESLIGAR o celular e me jogar no sofá. Porque uma série que mostra tão bem as consequências da nossa escravidão pela tecnologia, merece a nossa atenção exclusiva. Ironicamente só quando eu vejo “Black Mirror” que consigo me desligar do mundo virtual.
Tanto que chorei em vários momentos dos episódios da quinta temporada, de fato me emocionei com a trajetória dos personagens, e fiquei profundamente tocada com o segundo episódio e a forma como o sentimento de culpa é abordado.
Se você ainda não assistiu, fica a dica para maratonar neste final de semana. E se já devorou os episódios, como um bom viciado em seriado, vale a pena ver de novo, porque “Black Mirror” é uma daquelas séries que cada vez que a gente vê o episódio descobre uma informação nova sobre os personagens ou o roteiro que não tinha reparado antes. Impressionante. Além do que, quem não quer ver um show de Miley pela centésima vez?
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