Nunca vou esquecer a primeira vez que ouvi Ephram Brown tocar piano, nem do dia que conheci Amy Abbott em “Everwood”. O episódio piloto desta série é pra mim uma das maiores obras-primas já produzidas na televisão, pelo gênio Greg Berlanti, que mais tarde nos presentearia com “Arrow”, “The Flash” e “SuperGirl”.
Durante quatro anos (e temporadas) nós acompanhamos as aventuras daquela pequena cidade do Colorado não apenas como audiência, mas como um morador da vizinhança.
Falo do fim da série até hoje com a mesma tristeza que senti o dia que eles confirmaram que ela não voltaria. E olha que os fãs fiéis do seriado fizeram abaixo assinado e mandaram até uma roda gigante para a Warner na tentativa de convencer os executivos da emissora (que logo depois passaria a chamar The CW) que a série não podia terminar, não naquele momento, não daquela forma. Eles ficaram balançados tanto que gravaram um final alternativo (que você pode assistir no DVD da última temporada), caso eles optassem por manter aberto o consultório de Dr. Brown e Dr. Abbott em Everwood.
Não foi o caso, e eu chorei (e choro) até hoje quando assisto o final. Depois de anos consegui completar a minha coleção com os boxes da série, mas sei que não é fácil encontrá-los, especialmente no Brasil.
Por isso, e por entender o amor dos fãs por todos os moradores daquela simpática e aconchegante cidade, colocamos no ar está promoção. Deixe nos comentários deste post o seu episódio, frase, momento predileto do show e concorra ao box de DVDs da sua temporada predileta.
Ninguém me convence que Everwood é fictícia, eu continuo achando que Amy e Ephram casaram, moram em NY, mas vão lá constantemente visitar a família. E se você é do meu time, não vai mesmo perder a oportunidade de participar desta promo!
Regulamento:
- A promoção encerra às 23h59 do dia 20 de abril, e o resultado será anunciado dia 21 no Twitter @claudiaciuffo;
- Vamos considerar apenas 1 comentário por pessoa.
Toda a série me ajudou muito em todas as vezes que assisti, no entanto, uma fala do Ephram no episódio S02E05 foi a que mais me marcou e me emociona sempre, fazendo com que seja meu episódio e minha temporada favorita.
“Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem iguais. Eu não tenho certeza de quem foi a primeira pessoa a falar isso, provavelmente Shakespeare, ou talvez Sting. Mas no momento, é a frase que melhor explica o meu defeito: minha incapacidade de mudar. Eu não acho que estou sozinho nisso, quanto mais eu conheço outras pessoas, mais eu percebo esse tipo de defeito. Permanecendo exatamente iguais enquanto for possível, permanecendo perfeitamente imóvei. Se sentem bem de alguma forma. E se vocês estão sofrendo, a dor é pelo menos familiar. Porque se você agarrar esse salto de fé, indo fora caixa, fazendo algo inesperado quem saberá que outra dor poderá estar esperando lá fora? As chances podem ser ainda piores. Então você mantém o atual status, escolhendo a estrada já conhecida, e isso não parece tão ruim, não tanto quanto o defeito pode chegar. Você não é um viciado em drogas, você não está matando ninguém… exceto um pouco de você mesmo, talvez. Quando finalmente mudamos, eu não acredito que aconteça como um terremoto ou uma explosão onde subitamente tudo que somos vira uma pessoa diferente. Acho que é muito menor que isso. O tipo de coisa que a maioria das pessoas não vai nem perceber ao menos que elas olhem de perto, extremamente de perto. O qual, graças a Deus, elas nunca fazem. Mas você nem percebeu isso. Dentro de você, essa mudança se parece como um mundo de diferença, e você espera que assim seja, para que essa seja a pessoa que você será para sempre, para que você nunca mais tenha que mudar novamente.”
A melhor série que já assisti até hoje. Muito próximo da nossa realidade familiar. Everwood existe de verdade. Todo mundo tem um pouquinho desta pitoresca cidade e seus habitantes. Deixou marcas.
O momento mais marcante de Everwood, para mim, foi a cena ápice do episódio em que D. BROWN e Efran fazem uma viagem um tanto turbulenta para devolverem um cervo ao seu habitat natural, e encontram a floresta completamente devastada. Choro ao lembrar da cena em que Efran se conecta ao espaço devastado e percebe que o lar ao qual se apegada, o desejo de retornar à Nova York, e ter de volta não só sua Home Sweet Home mas a vida que conhecia, não é mais possível e que se reinventar será preciso. É lindo como essa cena transcreve esse desolamento que nos toma quando percebemos que apesar do esforço empregado, coisas mudam e que esse é um caminho sem volta.
Essa série é tão amorzinho que dá vontade de rever tudo! Comecei assistir por causa da Emily Vancamp, mas acabei conhecendo outros atores que atualmente também admiro os trabalhos. Bem, tenho frase e cena preferida distintas, a cena é o flashback da Amy na series finale onde começa a bater uma nostalgia da série, e vemos a trajetória do casal.
E tem a frase que acho triste, porém bonita e verdadeira!
“O coração é uma coisa frágil. E é por isso que protegemos ele
vigorosamente, abrimos ele raramente, e é por isso que significa tanto quando resolvemos abrir. Alguns corações são mais frágeis que outros, mais puros de alguma forma, como cristal em um mundo de vidro. Até o modo como se partem é bonito”
“Quando olhamos pra trás, não vemos apenas os bons momentos, mas também os piores, que também definem quem nós somos e quem nos tornaremos.”
Essa frase define o que é realmente viver!
Eu adorava a série. Uma das coisas que eu lembro é da personagem Hanna, eu me emocionei muito com o drama dele de querer ou não descobrir se iria desenvolver ou não o mal de huntington e como o Bright mudou porque ele apaixonou por ela.