Oi!
Que saudade eu estava do HEA, como é bom estrear essa casa nova! Para os que não me conhecem, sou Mariana, muito prazer! Andei um pouco sumida do site desde que escrevi minha última coluna dividindo com vocês o comecinho da minha carreira de modelo, muito aconteceu de lá pra cá, mas o assunto de hoje é outro bem diferente; música, mais especificamente o Planeta Atlântida.
Para galera que nunca ouviu falar, o Planeta Atlântida é o maior festival de música do sul do país. Realizado pela DC Set Promoções e pelo Grupo RBS, importante veículo de comunicação do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o festival é evento tradicional no verão de gaúchos, catarinenses e de quem escolhe o sul como destino das férias de verão. O evento tem classificação de 14 anos e possui duas edições por ano, em janeiro no estado de Santa Catarina e em fevereiro no Rio Grande do Sul. Em SC o Planeta aconteceu nos dias 11 e 12 de janeiro no Sapiens Parque em Florianópolis e aqui no RS a festa ocorreu nos dias 15 e 16 de fevereiro no espaço de 65mil m² da sede campestre da Saba em Xangri-lá. Os gaúchos curtem o festival há 18 anos, já os catarinenses têm 10 anos de Planeta Atlântida. Divido com vocês um pouco do Planeta Atlântida RS!
Para os dois dias de festa e as mais de 80 atrações, foram montados 4 palcos: palco central, palco pretinho básico convida, palco hip funk e palco e-Planet, cada um com um estilo diferente de música diferente. O espaço para os planetários é dividido em arena (área comum) e camarote, os preços do passaporte para os dois dias de evento variam de acordo com os lotes, ficando entre R$160 e R$220 para a arena e entre R$450 e R$600 para o camarote. Além disso, nessa edição haviam ingressos limitados para quem quisesse aproveitar a festa pertinho dos famosos no Vip Lounge, o valor era de R$1000 para cada dia.
Além dos 4 palcos e do camarote, foram montadas 3 boates com capacidade pra cerca de 280 pessoas cada uma, as boates eram espaços da Nova Schin, Pepsi e Lojas Renner, patrocinadores do evento. As marcas também montaram outros espaços como um grande painel pra galera se divertir e dançar muito com as coreografias do jogo de Xbox 360 Dance Central 2, uma arquibancada com DJ e a Torre de Comando, de onde o público pôde ser fotografado com uma vista privilegiada e postar a foto no seu Facebook, teve batalha de dança com o Kinect pra galera, havia o espaço Games e o espaço do Detran, com um simulador de direção mostrando como fica a visão de quem consome álcool e mesmo assim se arrisca a dirigir. Como todo evento, houve distribuição de brindes, cada espaço inovando da sua maneira, com bandanas, batecos, pirulitos e adesivos, colares de neon, refrigerante e salgadinhos e plaquinhas com dizeres como “Tá rolando um festÃO”, “Tô curtindo o PlanetÃO” e “Quero um beijÃO”.
1º DIA:
No dia 15, as atrações de cada um dos espaços foram distribuídas assim:
O Palco central teve início às 18h com o Hino Rio-Grandense cantado pelo tradicionalista Neto Fagundes, seguido do show dos gaúchos da Fresno, o rap de Racionais MC’s, o pagode do Sorriso Maroto, todo o axé da baiana Ivete Sangalo, o Planet Hemp de Marcelo D2, a balada sertaneja de Michel Teló e o samba-rock do Sambô. Nesse dia não assisti Racionais MC’s e Planet Hemp, mas entre os demais shows o grande destaque foi Ivete. O Planeta virou carnaval e não teve quem não pulasse ou não soubesse cantar pelo menos um dos sucessos da rainha do axé, o ponto alto do show foi quando Ivete chamou ao palco o seu fã que comprou o primeiro ingresso do festival: http://www.youtube.com/watch?v=-Cyv67UI6Dg. Na minha opinião, a surpresa da noite ficou por conta do show do Michel Teló; curto porém bastante animado.
Os demais palcos contaram com as seguintes atrações:
2º DIA:
No sábado, 16, a festa foi seguiu essa ordem:
Às 18h mais uma vez tivemos a abertura do palco central com o Hino Rio-Grandense, dessa vez apenas instrumental, por Renato Borghetti. Depois foi a vez da galera do Strike, o reggae do gaúcho radicado em Santa Catarina Armandinho, o rock da NX Zero, a banda O Rappa, a atração internacional SOJA, o sertanejo Luan Santana e para encerrar o planeta o DJ francês Martin Solveig
Confesso que dispensei assistir O Rappa, mas, no geral, além de estar mais cheio, o segundo dia do planeta teve shows mais “equilibrados”. A surpresa com certeza foi Strike que, mesmo abrindo o segundo dia, fez um show incrível e com um público já bastante grande. Armandinho, como de costume, teve os planetários cantando as músicas do início ao fim do show. NX Zero emocionou a galera ao passar uma mensagem no telão em homenagem às vítimas da tragédia da boate Kiss em Santa Maria http://www.youtube.com/watch?v=BA-qtT1pcBk, outro show que levantou o público.
Já SOJA é um assunto um pouco mais complicado; show mais aguardado do Planeta, o que mais lotou, atração internacional e tudo mais, mas sinceramente? Achei o show um pouco morno. As músicas mais conhecidas foram tocadas na primeira parte do show e, particularmente, senti que na metade o pessoal começou a se dispersar e vários acharam melhor se sentar na grama para assistir. Não sei se é porque não é o meu tipo de música preferida, se é pela música ser lenta, se foi porque não rolou comunicação com a plateia devido à diferença de idiomas, mas o fato é que eu esperava um pouquinho mais. Luan Santana fez o show com mais efeitos, chuva de prata, muita fumaça e aquelas brincadeiras com o público que todo show tem. E pra encerrar teve o cara daquela música que gente já enjoou, mas nunca deixa de dançar, o DJ do single “Hello” (http://www.youtube.com/watch?v=SUONl2RPDmM) Martin Solveig. Foi um show digno de encerramento mesmo, só as músicas que toda a galera curte e dança muito.
Os outros palcos foram animados assim:
Já havia assistido à outras edições do Planeta Atlântida em casa e curtido demais, mas estar presente é uma sensação completamente diferente! Quem já foi em algum show sabe o quão bom é, mas um festival é ainda melhor, tem uma energia incrível! Muita gente reclama do Planeta porque vai com poucos amigos ou porque não curte alguma atração anunciada, mas, por experiência própria, digo pra vocês que não existe essa coisa de Planeta ruim, é impossível não curtir! Esse foi o meu primeiro ano como planetária, fui apenas com mais uma amiga, que já tinha ido a outra edição do Planeta, e nem por isso aproveitei menos. Por mais que pareça estranho, tem muita gente que vai ao festival e nem assiste aos shows do palco central porque prefere algum dos outros palcos, isso é a prova de que não falta o que fazer nos dois dias de evento.
Tratando-se da parte “técnica” o evento também não deixou a desejar; esquema de segurança organizado, auxílio médico, saídas de emergência sinalizadas e banheiros conservados ao longo dos shows. A praça de alimentação também não fica pra trás, mas confesso que achei um pouco estranhos os preços, as bebidas compradas nos bares eram mais baratas que as vendidas por ambulantes, além disso, água e refri tinham o mesmo preço. Nunca tinha visto isso, mas ok, detalhes à parte.
O festival também teve uma grande cobertura da imprensa, foi transmitido pelo Multishow, TvCom (emissora local), rádio Atlântida e teve cobertura fotográfica de vários veículos. Pra galera que quiser assistir, vários shows já estão disponíveis no youtube, alguns em partes e outros completos, vale a pena procurar! Pra quem quiser saber mais do festival, ver vídeos, fotos, entrevistas e, quem sabe se programar para curtir o Planeta Atlântida 2014, seguem os sites e as redes sociais:
Site Planeta Atlântida RS:
http://redeglobo.globo.com/rs/rbstvrs/planeta-atlantida-2013/platb/
Portal Planeta Atlântida RS – G1:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/musica/planeta-atlantida/2013/
Facebook:
http://www.facebook.com/PlanetaAtlantida
Twitter:
https://twitter.com/planetatlantida
Site Planeta Atlântida SC:
http://redeglobo.globo.com/sc/rbstvsc/planeta-atlantida-2013/platb/
Portal Planeta Atlântida SC – G1:
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/musica/planeta-atlantida/2013/
Espero que tenham curtido essa coluna “Fã de Carteirinha” sobre o Planeta Atlântida!
Beijos, Mariana