“Toda família é imperfeita. Toda família é imprevisível. Toda família é atípica.” – Netflix Brasil
Em tempos em que tanto se fala sobre diversidade e inclusão em Hollywood, os produtores da série “Atypical”, da Netlfix, mostraram como colocar esses tópicos em prática.
Numa série cujo protagonista, interpretado pelo ator Keir Gilchrist, faz parte do espectro autista, na segunda temporada foi inserido na estória um grupo de apoio formado por talentosos atores que de fato pertecem ao espectro autista.
Segundo Keir, foi um grande desafio para ele contracenar com esses atores, já que enquanto ele finge pertencer ao espectro, os atores realmente fazem parte dele. O ator, juntamente com os companheiros de elenco Michael Rapaport (Doug Gardner), Brigette Lundy Paine (Casey), Amy Okuda (Julia Sasaki), a criadora da serie Robia Rashid, e a produtora Mary Rohlich, participou de animado bate-papo no Paley Fest Fall TV Preview, após a exibição do primeiro episódio da segunda temporada, já disponível na Netflix.
Infelizmente, Jennifer Jason Leigh (intérprete de Elsa Gardner e uma das produtoras da série) não pôde ir, pois está rodando um filme. Mas todos os atores foram unânimes ao dizer o prazer que é trabalhar com ela, por sinal uma atriz que muito admiro. Robia Rashid, a criadora, mencionou que a melhor parte do seu trabalho é o retorno positivo que ela recebe do público espalhado pelo mundo afora. Os atores confirmaram que o amor dos fãs é o que mais os inspira na interpretação de seus personagens e garantiram que eles adoram a série tanto quanto nos fãs.
Para quem ainda não conferiu a primeira temporada, em “Atypical”, Sam (Keir Gilchrist) é um jovem de 18 anos, que faz parte do espectro autista, que está em busca de sua própria independência. Nesta jornada, repleta de desafios, mas que rende algumas risadas, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem que o significado de “ser um pessoa normal” não é tão óbvio assim.
Ao mesmo tempo que me acabo de chorar, dou gargalhadas assistindo “Atypical”. É uma série que mexe profundamente comigo, não apenas por tratar com tanta seriedade e carinho um assunto, que é pouco abordado na mídia, como o autismo, mas o seriado fala dos problemas do dia-a-dia de qualquer família e, em muitos momentos, me lembra meu tempo de adolescência e a convivência com meus próprios pais e amigos de escola.
“Atypical” é uma série relevante, que emociona, entretem e faz com que a gente repense nosso comportamento ao tratar as pessoas que estão ao nosso redor, sejam elas quem forem, todos temos nossas imperfeições e, antes de julgar os outros, devemos mais é lembrar disso!
Boa maratona pra vocês!