Por: Claudia Ciuffo
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.
Em homenagem a este importante movimento, compartilhamos o depoimento da Dra. Nina Savelle-Rocklin, psicanalista, escritora, apresentadora de programa de rádio e, mais importante, uma das vencedoras da batalha contra o câncer de mama.
Confira e divulgue a história inspiradora desta mulher guerreira:
“Você já teve um daqueles sonhos em que alguém está tentando te matar? Você não sabe quem é ou por que a pessoa esta atrás de você, mas sabe que é implacável. Aí você finalmente acorda, seu coração está acelerado e você está tão aliviado porque foi apenas um sonho. Quando me diagnosticaram com câncer de mama, senti que estava nesse pesadelo, mas não houve despertar.
O diagnóstico de câncer levou-me a lugares escuros e assustadores.
Meus “quandos” tornaram-se “ses”. Comecei a questionar todos os meus planos para o futuro. Me perguntava, será que eu vejo meus filhos crescerem? Meu marido e eu vamos conseguir fazer a tão sonhada viagem à África? O tempo pra mim se transformou em um gigantesco ponto de interrogação.
Eu também fiquei brava com o câncer. Porque, fala sério, eu fiz tudo certo. Eu faço exercício fisico, eu me alimento bem, quase nunca come carne vermelha. Então, o que diabos aconteceu ?! Meu diagnóstico não foi justo. Mas o câncer não é justo.
Ninguém sabe disso mais do que alguém que sofre de câncer. Minha família e meus amigos foram muito solidários, mas, felizmente, eles estavam saudáveis e não podiam realmente entender o eu estava passando.
Eu tive a felicidade de encontrar uma organização não governamental maravilhosa, Imerman Angels, que reune pessoas com qualquer tipo de câncer com aqueles que sobreviveram ao mesmo câncer. Quando os conheci, fiquei aliviada por ter a oportunidade de me relacionar com alguém que realmente sabia o que eu estava passando e que neste grupo de pessoas encontrei conforto e esperança.
Eu tive muita sorte, mas muita sorte mesmo, porque o meu câncer foi diagnosticado bem no início. Ouvi muitas histórias de mulheres que sentiam um nódulo e estavam com muito medo de ir ao médico até que quando procuram ajuda ja era tarde demais. Sou a prova viva de que o câncer não é uma sentença de morte.
Eu fiz a cirurgia e radiação, e fico feliz em dizer que um ano depois do meu diagnóstico, eu já tinha vencido a batalha o câncer. Agora eu estou no conselho de Imerman Angels e minha missão é ajudar e encorajar outras pessoas a vencerem a luta contra o câncer também.
Faça o auto-exame e não demore a procurar ajuda. Vamos aumentar as estatísticas de pessoas que venceram a batalha contra o câncer.”
Se você está em Los Angeles e busca auxílio para vencer a luta contra o câncer, confira:
E no Brasil procure apoio e tratamento no Inca: