Por: Luana Mattos
Para mim escrever essa matéria foi um desafio, mas eu escolhi fazê-lo. Tenho 23 anos, e acreditem se quiserem nunca havia lido “O Pequeno Príncipe” antes, conhecia a fama do livro, lembro de ter assistido algum desenho com esse nome quando criança, mas não podia afirmar que conhecia sua história. Esse ano, após ver a primeira chamada do filme eu decidi comprar o livro, encomendei pela internet, uma semana depois o livro chegou, tirei uma foto para mostrar a nova aquisição e guardei-o na estante a fim de lê-lo mais tarde, mas acontece que o mais tarde não veio, os dias se passaram, semanas, e até meses. Somente quando vi que o filme estava previsto para estrear dia 20 de agosto que me lembrei, “preciso ler esse livro”.
Logo nas primeiras páginas me dei conta do porquê eu não havia lido antes, eu me tornei uma “pessoa grande” cedo demais, bloquei a imaginação para dar lugar às responsabilidades, aos estudos e o trabalho. Cai na armadilha do “não tenho para isso agora”, “vou deixar isso para amanhã”, “não haja como criança, não pense como criança”, como se ser criança fosse algo de quê se envergonhar, como se dar asas a nossa imaginação fosse errado. Porém ao ler o livro compreendi que o autor não critica essa atitude, ele apenas nos mostra de forma sutil e clara que precisamos dar lugar a sentimentos que outrora considerávamos infantis, mas que nos fundo são os mais belos e puros que poderemos ter.
Se você já leu essa história, sabe que vale a pena ler de novo, assim como conferir essa animação do diretor Mark Osborne, que traz os versos mundialmente conhecidos desse clássico de Antoine De Saint-Exupéry de uma forma cativante e contemporânea. E se você ainda não conhece essa obra-prima da literatura, fica aqui a nossa sugestão!
“O Pequeno Príncipe” estreia quinta-feira, dia 20 de agosto, em vários cinemas pelo Brasil afora. Para ver e se emocionar!