Por: Matheus Fabbris
A Warner Bros. Brasil nos convidou para a cabine de imprensa de “O Contador“, que estreia AMANHA – 20 de outubro – nos cinemas brasileiros. Quer saber mais sobre o filme? É só continuar lendo!
Christian Wolff (Affleck) é um portador da Síndrome de Asperger com mais afinidade por números do que por pessoas. Tendo um escritório de contabilidade em uma cidadezinha como fachada, ele trabalha como contador autônomo para algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo. Com o Departamento Criminal do Ministério da Fazenda, coordenado por Ray King (J.K. Simmons), começando a fechar o cerco, Christian aceita um cliente legítimo: uma empresa de robótica de última geração onde uma assistente de contabilidade (Anna Kendrick) descobre uma discrepância envolvendo milhões de dólares. Porém, conforme Christian desvenda os registros e se aproxima da verdade, a contagem de corpos começa a subir.
Antes de começar pra valer o post, gostaria de frisar um ponto-chave importante no estilo do texto a seguir: menos storytelling, mais percepção.
Sabe quando você entra na sala do cinema sem esperar muito do longa e no final você sai com todas as expectativas superadas? É o que acontece em “O Contador“, que inclusive já é líder em bilheteria nos EUA.
Só pelo elenco de peso, que li por cima, eu tinha uma ideia sobre a trama. Aliás, um time de atores consagrados definitivamente NÃO define a qualidade de um filme. Há vários exemplos em pauta que mesmo com profissionais aclamados, o trabalho acaba não agradando ao público. Felizmente, não é o caso de “O Contador“, que com Ben Affleck, J.K. Simmons, Anna Kendrick, Jeffrey Tambor e Cynthia Addai-Robinson no elenco, nos mostra MUITA qualidade na telona.
P.S.1: E sim, você leu certo, Jeffrey Tambor também participa do filme. Um grande ator que nunca decepciona. Para quem ainda não o conhece, vale a pena conferir “Transparent“, uma série (muito premiada, por sinal) que eu sempre indico quando tenho oportunidade. Ah, claro, Tambor é o grande protagonista. Viva ao conceito transgênero!
Vamos direto ao ápice da coisa: é um filme que você não sabe o que vai acontecer. E é exatamente esse tipo de filme que prende o público, fazendo com que a nossa cabeça gire pensando em alternativas sobre qual será a próxima cena ou ação do personagem. De fato, o roteirista Bill Dubuque acertou em cheio.
Um ponto que eu notei bastante é que o gênero da produção não é limitado apenas ao tema policial, como muitos pensam. O cenário se encaixa perfeitamente também com drama e suspense. É um pacote completo!
As cenas mais agitadas – aka ação – são muito bem desenvolvidas por Ben Affleck, que mais uma vez, ganhou vários pontos comigo no quesito atuação (inclusive em “Batman Vs Superman“, que já falei sobre neste post aqui). É claro que seu trabalho não foi feito sozinho, o ator ganhou um empurrão da queridinha Anna Kendrick, que vive a assistente de Wolff (Ben) no longa. A morena fez o papel no ponto e mostrou que sua carreira não se baseia apenas na música tema de “A Escolha Perfeita“, intitulada “Cups“, e sim em um lado mais maduro e profissional. I like her.
P.S.2: Voltando rapidamente ao incrível Affleck, tenho que concordar com um fato que minha amiga Letícia Ventura mencionou:
“Ben Affleck detonou nossos corações desde “Batman Vs Superman”, passando por cima de todas as falhas do passado, arrasou viado“. Hahahahaha!
Tiroteio, lutas, espionagem, finanças… Tudo se encaixa em apenas um filme. Graças ao diretor Gavin O’Connor, a produção se manteve na linha e manteve o foco do começo ao fim. O plot twist e a jornada do herói (evolução e descobrimento do personagem principal vivido por Ben Affleck) são apenas dois dos elementos técnicos presentes no longa e que merecem atenção ao decorrer da trama.
É uma ótima pedida para o final de semana! Vale o ticket! E vale reforçar que o filme estreia HOJE em todos os cinemas! 😉
