O New York Film festival acontece anualmente no mês de outubro, no Upper West Side, pertinho do Empire Hotel, de Chuck Bass, onde, aliás, fomos muito bem recebidos para um final de semana de luxo e riqueza, do ladinho do Lincoln Center, um dos grandes marcos da cidade. Aqui mostramos os detalhes:
É uma ótima opção de hospedagem se você for visitar Nova York nesta época do ano e quiser aproveitar para conferir os filmes incríveis do NYFF, até porque muitos acabam na corrida do Oscar.
Como contamos ontem, é o primeiro ano que cobrimos o festival como veículo de imprensa. E já, de cara, estivemos com Emma Stone, na estreia de seu novo filme “The Favourite”, confiram os detalhes:
Mas, o que fez a nossa peruca voar, foi o novo filme de Elizabeth Moss, que consegue interpretar uma personagem ainda mais intensa que sua June, em “The Handmaid’s Tale”.
Em “Her Smell”, Moss é Becky Something uma estrela do punk rock em decadência. Durante a carreira, ela desenvolveu uma série de relações problemáticas com os seus parceiros de trabalho, sua família e seus fãs. Lutando contra o alcoolismo que a assombra há anos, ela precisa recuperar sua criatividade para fazer com que sua banda volte a ter sucesso. Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-262223/
Eu amei muito o filme, mas é intenso, mostra a ascenção e a derrota de um ser humano talentoso e brilhante, por conta da dependência química. Ao mesmo tempo, também mostra o poder da força das verdadeiras amizades e, mais ainda, da maternidade. Acompanhar a trajetória de Becky é uma grande aventura: a gente ri, chora e, por mais louco que pareça, a gente se identifica com ela, com sua dor, seus questionamentos e seu desejo de dar a volta por cima. Confesso que, apesar de ter tido uma jornada completamente diferente da personagem, senti saudades dos tempos que convivia muito com as minhas amigas, a juventude, as noites irresponsáveis, mas inesquecíveis. Sem drogas, como no filme, mas com alguns chopes, nós, também, juntas tentávamos conhecer umas as outras e as nós mesmas.
Além de Elizabeth Moss, o filme conta com a participação de outra das minhas prediletas, Cara Delevingne que, por sinal, está linda e dá um show. Moss e o diretor Alex Ross Perry bateram um papo com a galera depois da sessão. É o terceiro filme que eles fazem juntos, o que foi essencial para o trabalho de Elizabeth, como ela contou: “é um personagem diferente de tudo que fiz antes, é desafiador, mas o fato de estar num ambiente seguro, com uma equipe que eu já conhecia e tinha trabalhado várias vezes e com o Alex, que me dá liberdade criativa, foi essencial para que a Becky acontecesse”. A estória é tão boa que parece baseada em um personagem real mas, segundo Alex, não é uma pessoa, mas o resultado de um conjunto dos seus ídolos, especialmente Axl Rose. A trilha sonora é um misto de músicas inéditas e algumas que a gente conhece, todas tocam profundamente a nossa alma. Imperdível conferir.
Trailer original:
“Mais uma Chance” estreou na Netflix Brasil, dia 5 de outubro. Eu tive a chance de ver uns dias antes e participar de um painel com as mulheres brilhantes que deram vida a essa narrativa baseada na experiência pessoal da roteirista e diretora Tamara Jenkins, que junto com a protagonista do filme Kathryn Hahn e as atrizes Kayli Carter e Molly Shannon contaram para a imprensa como foi significativo fazer este trabalho.
“Mais uma Chance” conta a estória de uma autora (Kathryn Hahn), na casa dos 40, que se submete a várias fertilizações, pois deseja ser mãe. A situação acaba colocando em risco o relacionamento dela com o marido (Paul Giamatti), um produtor teatral e dono de um negócio, que está cansado de tentar ajudar a esposa a engravidar. Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-253701/
O filme mexe com todas as nossas emoções. É engraçado, questionador, profundo e interessante. Na verdade, mexeu tanto comigo que não consegui chorar, talvez porque eu tenha visto refletido nele a história de tantas amigas que tentaram engravidar, alguns casamentos que acabaram por conta disso e também tenha sentido, como foi a minha própria crise da meia idade… O filme é brilhante, o elenco dá um show, a direção é humana, e todos esses fatores combinados a um roteiro delicado me fizeram, novamente, reviver no cinema alguns momentos marcantes da minha própria vida. Prepare a pipoca, o suco, o acaí ou refrigerante, e assista assim que tiver uma oportunidade. E depois nos contem o que acharam!
Trailer legendado: