Sabe aquela série delicinha de assistir que faz a gente sorrir ao mesmo tempo que se emociona? Pois essa é a sensação que tive quando assisti cada uma das temporadas de “Love, Victor”.
Inspirada em “Com Amor, Simon”, “Love, Victor” mostra que a vida de adolescente nem sempre é fácil – especialmente quando se entra em um colégio novo sem conhecer ninguém. Recém-chegado a Atlanta, na Geórgia, o jovem Victor Salazar (Michael Cimino) tem a chance de recomeçar tudo do zero depois que seus pais fugiram de seus próprios problemas. Nessa jornada de autodescoberta, típica da adolescência, Victor passa a estudar no renomado Creekwood High School, onde faz novos amigos como Mia (Rachel Hilson), uma garota simpática e popular que rapidamente mostra interesse por ele. Mas tudo se complica quando Victor começa a se interessar por Benji (George Sear), outro jovem do colégio com quem tem muito em comum. Assustado com o que começa a sentir e questionando sua sexualidade, Victor busca refúgio em Simon Spier (Nick Robinson), um ex-aluno do ensino médio que passou pela mesma situação um ano atrás. Enquanto isso, começam a surgir segredos por trás da história de seus pais, causando atritos entre os membros da família. (Fonte: https://www.adorocinema.com/series/serie-25066/)
Muitos de vocês já devem conhecer e acompanhar, mas pra quem está procurando uma distração gostosa e fácil de maratonar, fica a dica.
Infelizmente, a última temporada já foi ao ar no mês de junho. Eu particularmente acho que poderia ter rendido mais tempo. Ainda tinham estórias para explorar, principalmente em relação aos personagens secundários. Mas, o Hulu (serviço de streaming responsável pela produção da série, juntamente com o Disney +,nos EUA) optou por colocar o um ponto final na terceira temporada. Eu curti muito todas as temporadas e não vou dar spoilers (especialmente sobre a última), mas vou dizer que a roda gigante tem um papel importante, mais que uma locação é quase um personagem no final. Aliás, tão especial que no lançamento da série, realizado na semana do Orgulho LGBTQI, na Pride em West Hollywood (Los Angeles), um roda gigante igual a que aparece no seriado foi instalada num parque, que também homenageava a escola onde Victor estudava.
O passeio era gratuito. Eu, que sempre fui chegada no brinquedo, dei a minha volta admirando um fim de tarde linda na Cidade dos Anjos. Mesmo lamentando o fim de “Love, Victor”, que eu considero prematuro, já adianto que o roteiro foi conclusivo, exatamente como nosso passeio numa roda gigante, que tem seus altos e baixos, seus momentos de tirar o fôlego e dar frio na barriga, mas tem a magia do círculo completo, do infinito, das belas jornadas que tem começo, meio e fim. Imperdível conferir. Love, Claudia