Foi Joshua Tree, o parque onde as ruas não têm nome, que inspirou não só a faixa “Where the streets have no name”, mas, também, o álbum de mesmo nome do U2. E o meu predileto deles, que também bateu recordes de venda na época do seu lançamento, em março de 1987. Aliás, a popularidade do álbum é inegável, pois até a série “One Tree Hill” foi criada, também, em homenagem a uma das suas faixas.
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“Eu amo estar lá, eu amo a América, eu amo o sentimento de espaços abertos, eu amo os desertos, eu amo as cadeias montanhosas, eu ainda amo as cidades. Assim, tendo caído no amor com a América ao longo dos anos que nós estivemos lá em turnê, eu tive então que a ‘lidar com’ a América e do jeito que estava me afetando, porque a América está a produzir tal efeito sobre o mundo no momento. Neste disco eu tinha que lidar com isso no plano político pela primeira vez, de uma maneira sutíl.” — Bono, sobre a inspiração temática do álbum. |
Já estive no parque algumas vezes e, fã de carteirinha do U2, sempre me recordo das canções que Bono compôs que, na verdade, abordam a situação política dos EUA, nos anos 80. Ao sentir a magnitude e a poderosa energia do deserto, em um dos lugares mais belos do país, entendo ainda mais porque o líder da banda irlandesa escolheu Joshua Tree para pano de fundo de um dos seus melhores trabalhos até hoje.
O show gratuito que a natureza dá lá, abençoado pelo pôr-do-sol rosado, típico do inverno californiano, fizeram com que eu voltasse para passar o réveillon mais uma vez na região. Em 2016, viramos o ano num bar, pertinho da entrada principal do parque. Este ano optamos por um hotel na cidade vizinha, que é famoso pelas suas deliciosas piscinas de água natural.
Mas o grande presente veio mesmo quando fizemos a nossa visita às “Árvores de Joshua” e, no absoluto silêncio das suas ruas desertas, entre as pedras esculpidas pela mãe natureza, encontramos a nossa própria paz. Foi lá que vi o primeiro anoitecer de 2019. E pensei que a única coisa que posso desejar é que meu ano tenha uma vibração semelhante à maneira espetacular que o astro rei se despede de mais um dia, naquele paraíso. Ele dá um show, sem se importar com quem está assistindo, mas iluminando todas as maravilhas que estão ao seu redor, incluindo as montanhas desérticas, cobertas de neve nessa época do ano.
O impacto de The Joshua Tree na história do U2 foi tão grande que, 30 anos depois do seu lançamento, em 2017, a banda fez uma turnê pelo mundo afora, onde cantou todas as músicas do álbum na sequência das faixas do disco. Um dos melhores shows da minha vida, que tive o privilégio de assistir com meu irmão, em LA.
Imbuída do espírito e das boas vibrações de um dos parques que ficou ainda mais famoso graças ao U2, compartilho a minha experiência no show da banda e, também, no réveillon no “Miracle Springs Resort&Spa”, porque de uma coisa eu tenho certeza, vale a pena, pelo menos uma vez na vida, renovar as suas energias no fascinante deserto de Joshua Tree ao som do U2!
Sou apaixonada pelo U2, morro de vontade de conhecer esse parque. Tive o privilégio de ir a 3 shows da turnê em 2017 e foi incrível, melhores shows da vida!
Imagino a energia boa que deve ter esse lugar!
Que legal a matéria, adoro encontrar outros fãs de U2!!
Bjs