Jennifer Lawrence volta ao cinema com Passagem e nós fomos conferir nossa musa pessoalmente em LA

Confesso que meu coração de fã bateu mais forte quando vi Jlaw na coxia do teatro, pronta para subir ao palco no painel de seu novo filme Passagem (Causeway) promovido pelo Deadline Contenders, em LA.

               

A última vez que tinha encontrado a diva foi no Tribeca Film Festival, em abril de 2019, em Nova York.

Mas a felicidade de ver Jennifer Lawrence pessoalmente foi tão grande quanto assistir ao filme que a atriz produziu com sua melhor amiga, Justine Polsky.

De volta as suas raízes do cinema independente, que lhe renderam até indicações ao Oscar e à estatueta por sua atuação em “Silver Lining Playbook”, Lawrence está brilhante interpretando uma soldada que sofre uma lesão cerebral traumática no Afeganistão, e luta para se ajustar à vida de volta à casa da mãe nos EUA.

Seu companheiro de cena, Brian Tyree Henry está igualmente excepcional como James Aucoin, e forma com Jennifer uma dupla que esbanja talento na telona.

Eu já tinha assistido ao filme antes do evento do Deadline e foi ainda mais emocionante acompanhar o bate-papo de Jen, Brian, Justine e da diretora Lila Neugebauer, que faz sua estreia na indústria cinematográfica, depois de dirigir várias peças da Broadway, inclusive uma das minhas favoritas, “The Waverly Gallery.”

O filme é uma aula de atuação. O roteiro é simples, intenso, profundo. Fala de amizade e relações familiares, fala de luto e recomeço. Todos nós nos identificamos em algum momento com as dores, as descobertas e as vitórias dos personagens. Me emocionei muito e ainda vou carregar “Passagem” comigo por muito tempo.

Mas, ao contrário do sofrimento na tela, a dupla Jen e Brian é hilária. Os atores arrancaram gargalhadas da gente falando sobre os bastidores do filme: “imagina se a gente tivesse se odiado, esse projeto seria um fiasco”, diz Jen. “Ah, mas quem disse que não nos odiamos”, fala Brian rindo.

Brincadeiras à parte, os dois atores não só trocaram elogios, como confirmaram que a amizade deles foi crescendo à medida que seus personagens também se conheciam melhor, “eu e Jen nos conhecíamos pouco antes de começarmos a rodar o filme e isso foi bom porque a gente foi construindo uma relação junto com os nossos personagens”, compartilhou Brian. E Jen complementa, “verdade, isso foi importante, além do intervalo que tivemos durante a pandemia, acho que acabou contribuindo para esse trabalho. Nós mantivemos contato naquele período difícil, e isso também nos aproximou. Quando retornamos foi um alívio por estarmos juntos novamente e uma alegria”.

A produtora Justine também relembrou os desafios desse período: “olhando pra trás realmente foi bom pro filme, mas na época, foi difícil porque foi tudo tão de repente. Tínhamos acabado de começar a rodar e veio a pandemia. Chegou um momento que pensamos que não iríamos conseguir terminar, o que foi assustador. Mas nossa equipe é sensacional, super comprometida, e sob o comando da nossa maravilhosa diretora, retornamos ao set, concluímos as filmagens e o resultado superou as nossas expectativas.”

Lila concorda “a minha estreia como diretora de cinema realmente foi cheia de emoções que não estavam no roteiro. Mas foi um prazer imenso trabalhar com a Jennifer, ela é realmente tem talento e uma sensibilidade que vão além da tela. E Brian é meu amigo de faculdade. Temos uma longa história juntos, mas nunca tínhamos trabalho juntos. Foi a primeira vez e foi ainda melhor e mais divertido do que eu imaginava. Soa clichê, mas nós formamos uma família mesmo, os atores, a equipe passamos perrengues e dias felizes juntos, inesquecível.”

O resultado de tanto amor só poderia ser mais um sucesso, que está disponível na Apple Plus.

Meu coração de fã não só palpitou durante todo o painel, como saiu de lá cheio de energia. Afinal, Jlaw é uma das principais estrelas do Hollywood é Aqui e uma das minhas atrizes prediletas, que continua engraçadíssima, rindo alto, falando demais, e ainda mais bonita na versão mãe de família que, como ela mesma disse em várias entrevistas, sempre foi seu sonho.

A musa sumida fez seu retorno triunfal num trabalho que eu particularmente voto como um dos melhores de sua carreira e numa das melhores fases da sua jornada. Felicidade define!

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