Por: Matheus Fabbris
Nossa equipe do HEA foi conferir o novo filme “Invocação do Mal 2” na cabine de imprensa realizada pela Warner Bros. Brasil e nossa dica é: acenda as luzes e vem saber mais sobre o longa!
Uma mãe solteira, quatro filhos e uma casa assombrada. Parece um tema clichê, até você ler “baseado em fatos reais”.
Sete anos após os eventos de “Invocação do Mal” (lançado em 2013), Lorraine e Ed Warren desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.
Como uma criança de 11 anos pode ter uma voz grave e acentuada? Seria um espírito dentro de seu corpo? Móveis sendo arrastados sozinhos? São perguntas que até hoje são questionadas.
Por se tratar de uma história baseada em fatos reais, o medo sempre aumenta, né? E não foi diferente com a maioria dos repórteres presentes na sessão.
O roteiro segue um estilo que eu particularmente gosto muito: quando a pista é jogada no meio da trama e no final serve como gancho de complementação da história.
Outro fator interessante é a fotografia, que mesmo sem muitas dimensões para explorar, consegue reunir aspectos plausíveis para o longa, que como todo bom filme de terror, em sua parte audiovisual, utiliza tons escuros para justamente despertar o medo do telespectador.
Apreensão, tensão e excitação são os componentes que mais me alertaram durante a exibição. Por conta da sonoplastia (indispensável em qualquer longa de grande porte), os sustos são constantes. Eu pulei da poltrona no mínimo quatro vezes e aposto que com você não será diferente. É assustador? Sim. Dá medo? Sim também. Mas são elementos predestinados em um filme de terror. Você pode não se impressionar, como também pode sair da sala do cinema pesquisando fotos de filhotes bonitinhos na internet.
Como de praxe, é claro que têm furos no roteiro, mas a história se torna intrigante na maior parte da produção. Se você já é fã de “Invocação do Mal” e gostou muito do primeiro, com certeza terá resultados satisfatórios na segunda parte.
O time de elenco é pesado, com integrantes como Vera rainha Farmiga, Patrick Wilson, Frances O’Connor, Simon McBurney, Madison Wolfe e mais.
A equipe segue o mesmo o estilo, já que o roteiro é por conta de Chad Hayes, David Leslie Johnson e Carey Hayes. Já na produção, Peter Safran, Rob Cowan assinam como os mestres da adaptação. Apesar de tantos nomes envolvidos, o poderoso é James Wan, que mostrou seu potencial como produtor, diretor e roteirista. É muito poder!
Quem já acompanha Vera Farmiga no seriado “Bates Motel“, vai se impressionar ainda mais com a performance da atriz neste filme como Lorraine Warren (que deu um show de atuação na primeira parte também). Farmiga consegue explorar todos os sentimentos e nos deixa totalmente intrigados na premissa da produção. Aliás, o talento é de família, né? Como não lembrar da nossa queridinha Taissa Farmiga, irmã de Vera, que participou de “American Horror Story“? Amo! Quero ter um “Farmiga” de sobrenome também!
Patrick Wilson com certeza foi a melhor escolha para viver Ed Warren nas telonas. É notório o esforço do ator em diversos momentos. Wilson carrega em seu currículo grandes papéis em séries e filmes como “Fargo”, “Watchmen”, “Sobrenatural”, “O Fantasma da Ópera”, “Pecados Íntimos” e “Lar Doce Inferno”. Mas podem apostar que “The Conjuring 2” – em seu título original -, renderá muitas indicações de Melhor Ator.
Propriamente dito, o elenco é de peso, mas quem rouba todas as cenas (literalmente) é Madison Wolfe (Janet Hodgson), a protagonista do longa. Com apenas 13 anos, a pequena se destaca do começo ao fim, sendo a chave principal para o filme. São muitos fatores que eu poderia pautar, mas o que mais me impressionou foi a facilidade da atriz em carregar uma produção grande com tanto jogo de cintura, tendo em vista que as cenas visivelmente não foram fáceis de serem filmadas. É gratificante ver diversos talentos mirins brilhando em Hollywood. Um exemplo que eu sempre cito quando há chances, é o Jacob Tremblay, de “O Quarto de Jack“. Se as produtoras juntarem esses dois em um filme, com certeza conseguem desbancar muitos atores com anos de carreira.
“Há uma casa numa rua de imóveis geminados em Northland, onde os eventos dos últimos dois meses têm assustado todos que ouvem a respeito e assombrado a vida daqueles diretamente envolvidos. Esta é a casa da Sra. Peggy Hodgson (no novo filme, interpretada por Frances O’Connor, excelente atriz) e sua família. No momento, as crianças estão na casa de parentes, porque a Sra. Peggy está acamada. A sequência de acontecimentos bizarros que se deram ao redor das crianças e de sua mãe em setembro, fizeram as paredes da casa tremerem com o impacto de objetos arremessados e o som de batidas misteriosas”, diz o trecho do documentário feito pela BBC que aprofunda mais toda a história real do filme. Caso tenha interesse, assista clicando aqui.
Buscando mais sobre o assunto, descobri que existem 5 tipos de fantasmas: Entidades, Impressões, Distorções, Naturais e Poltergeist. Você acredita? E se você morasse em uma casa assombrada, o que faria? Isso é o que eu perguntei para alguns leitores do HEA. Confira:
- “Eu me mudaria antes que as coisas ruins pudessem me matar“, Leticia Ferraz e Nathalia Peters afirmaram.
- “Também me mudaria de residência, se bem que continuei morando na casa em que o dono antigo morreu e em alguns momentos, as portas batiam, o piso estalava, a torneira da cozinha abria sozinha… Era assustador“, contou Thayse Cunha.
- Já para Tamara Caminha, ela teria medo de “ver alguma coisa pelos cantos dos lugares no escuro ou em algum espelho“.
Para impressionar mais ainda, há um vídeo no qual as vítimas reais comentam o caso que gerou repercussão e claro, acabou resultando no filme.
O longa é uma ótima pedida para reunir os amigos no final de semana e sentir um pouco de medo. Sempre é bom variar, né?
“Invocação do Mal 2” estreia amanhã, dia 9 de junho, nos cinemas de todo o Brasil.
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