Por: Claudia Ciuffo e Luan Menezes
ALÔ, ALÔ, CADÊ Você?!!
Hoje vamos de “Só Seriados Especial” rs! “Humans” é sucesso absoluto, não é mesmo? Acompanhamos aqui a primeira parte da matéria fabulosa que a Claudinha fez:
Será que deixamos o melhor para o final? Você irá conferir a segunda parte desta entrevista desta vez com Tom Goodman-Hill e Sam Palladio! Sim, Claudinha Ciuffo conversou com uma das estrelas de “Nashville”! E por na série, que adrenalina esses últimos episódios!
Já falamos sobre “Nashville” aqui na coluna numa seleção maravilhosa de seriados musicais confira:
“Nashville” sem dúvidas é uma das séries musicais que mais gosto. Aquele mundo country, que a própria cidade, tem é transmitida na telinha com muito drama e emoção e não podemos esquecer das músicas, que são maravilhosas. Prometo que farei um especial sobre Nash depois, os últimos acontecimentos foram chocantes, pena que se eu falar vai ser spoiler!!! Antes que eu fale demais, vamos conferir a segunda parte da entrevista com o elenco de “Humans”, em que temos Sam Palladio falando um pouquinho sobre Nash… Um grande abraço @dr_menezes
HEA: A segunda temporada de “Humans” é um sucesso no mundo todo, como vocês se sentem em relação a isso? E o que podemos esperar dos personagens de vocês nesta temporada?
TOM: Eu estou muito feliz, as pessoas estão amando a série, parece que “Humans” aguça a imaginação das pessoas. Acho que os produtores tiveram tempo e a sensibilidade necessária para desenvolver a segunda temporada da série de uma forma diferente da primeira, é mais profunda, explora mais os personagens e suas ideias. É muito animador saber o que público esteja recebendo tão bem.
SAM: A segunda temporada tem novos personagens, um elenco ainda mais incrível, afinal eu entrei agora…risos….Mas, brincadeiras a parte, os produtores realmente desenvolveram muito bem esses personagens e tem muitas histórias boas para serem contadas.
HEA: Seu personagem esta passando por uma fase difícil, sem trabalho, e foi substituído por um pecado?
TOM: Verdade, acredito que esta jornada é a desumanização dele. Os humanos da serie não sabem mais qual é o seu papel na sociedade e não sabem mais como tratar as pessoas como seres humanos, já que estão tão acostumadas a lidar com robôs e esse é o ponto central do seriado neste momento.
HEA: Mas as pessoas também têm que lidar com o medo de serem substituídas por máquinas e tudo que esta acontecendo no mundo ao redor delas?
TOM: E, elas definitivamente vão ser substituídas por máquinas. As máquinas estão tirando trabalho dos humanos. Na série, você pode ver nitidamente como essas mudanças estão acontecendo, em relação à sociedade e ao trabalho. É por isso que a serie tem tanta importância e conta com o apoio de tantos fãs. Acho que as pessoas se identificam com esses personagens, e com a forma que eles estão interagindo com as maquinas. Dá medo, é estranho, é obscuro e é isso que faz desta uma boa série.
HEA: Participando de uma série como essa, fez com que vocês mudassem a relação de vocês com a tecnologia?
TOM: Sim! Eu não tenho medo da tecnologia, estou ciente que o deslumbre inicial da sociedade em relação a isso está se dissipando com a inteligência artificial. Não é bom pro ser humano ser tão dependente da tecnologia, eu checo meu e-mails e só. Praticamente não interajo com a tecnologia.
SAM: O fato de usarmos todos os aplicativos no nosso telefone, permite que a gente passe ainda mais tempo mergulhados no mundo tecnológico, porque tudo está conectado a um aparelho só. Antigamente tínhamos o telefone e para ver nosso e-mails tínhamos que abrir nosso laptop. Hoje encontramos tudo dentro de um aparelho que anda com a gente no bolso. E nós, que trabalhamos no entretenimento, sofremos mais pressão ainda para sabermos tudo a respeito de assuntos variados, para ganhar seguidores em todas as nossas redes sociais. Para as novas gerações, tudo que eles conhecem é o iPad, o que não é a melhor opção de comunicação entre as pessoas. Mas é o que está à disposição delas.
HEA: Vocês têm filhos ou sobrinhos que estejam vivendo esta situação que vocês mencionaram ?
SAM: Eu não tenho filhos, mas a irmã mais nova da minha namorada tem 7 anos e ela foi com os pais assistir a “Star Wars” e a única maneira dela ficar quieta durante o filme foi com um Ipad. Eles levaram um lençol, a cobriram e ela ficou brincando no Ipad, dentro do cinema, pra se distrair enquanto os pais viam o filme. Eles encontraram uma maneira de se divertirem, sem que ela os incomodassem. Mas, particularmente, na minha cabeça isso e muito doido, eu não concordo. Acho estranho termos chegado a este ponto.
TOM: Meus filhos tem 20 e 18 anos, eles cresceram com computador, mas não da mesma maneira. Quando meu filho tinha 18 meses, lembro de sentar com ele na frente do computador e ele colocar a mão no mouse e começar a mexer. Fiquei impressionado, as crianças já nascem sabendo lidar com os adventos da tecnologia.
HEA: Como foi pra você sair de “Nashville” e ir para uma série de sci-fi?
SAM: Eu fui muito sortudo. Eu vi a primeira temporada de “Humans” e amei a série. Estava no final da temporada de Nashville e tive a sorte de conseguir esse papel em “Humans”, então quando me dei conta eu estava entre 2 séries de gêneros bem diferentes, o que é sensacional. Nashville também é uma história incrível, com atores incríveis e quando me vi estava dividido entre dois papéis. Agora sou de Londres e fazer parte de “Humans” foi uma oportunidade única de poder voltar pra “casa” e trabalhar de lá. Foi maravilhoso.
HEA: Como você conseguiu conciliar a agenda trabalhando em “Nashville” e “Humans” ao mesmo tempo?
SAM: Nashville mudou da emissora saiu da ABC pra CMT (Hulu) e estamos terminando de gravar esta temporada. Convenientemente o schedule da gravação não coincidiu com o de “Humans”. Foi perfeito pra mim.
HEA: Vocês já se perguntaram se atores podem ser substituídos por robôs?
TOM: Se você já viu a série, eu diria que sim (risos). Mas, me chame de otimista, não acho que vão conseguir substituir atores por robôs não, nunca.
HEA: Tom além de Humans algum projeto futuro?
TOM: Eu acabei de terminar um filme. Agora, vou pra Londres descansar e me preparar para o teatro, foi fazer uma peça chamada Limehouse.
HEA: É muito interessante como o teatro inglês sempre fala de questões políticas atuais.
TOM: É a terra de Shakespeare, ele era um escritor político e o teatro britânico carrega esta ótima herança, por isso gosto tanto de fazer parte desta comunidade. Adoro fazer teatro também. Estou animado para começar este novo projeto.
HEA: E você, Sam, além de Nashville e Humans, algum projeto em vista?
SAM: A música, sempre….vou continuar fazendo shows, assim que terminar de gravar “Nashville” e investir o tempo livre trabalhando em novas músicas também.