Neste dia que vamos nos despedir com o coração apertado de uma das séries mais importantes da história da TV, relembramos com saudades alguns dos encontros marcantes e inesquecíveis do Hollywood é Aqui com o elenco de “Glee” em Los Angeles.
Chegada de Cory na première de Glee 3D
Chegada da Lea
Kevin fala português – Tapete vermelho Glee 3D
Elenco Glee no Comic Con 2011
Glee: Nunca Deixe de Acreditar
Por: Luan Menezes
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos; Quinhentos e vinte e cinco mil momentos bons; Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos. Como você mede, mede um ano? Em dias? Em Pores-do-sol? Em meias-noites? Em copos de café? Em centímetros? Em milhas? Em risos? Em lutas? – Seasons Of Love
Com essa música, histórias foram sendo construídas e se eu pudesse escolher uma música para lembrar depois de Don’t Stop Believin, esta música é Seasons of Love! “Glee” sempre será sobre Rachel não tem como não perceber isso, as outras histórias sempre irão ser importantes, mas, a garota que sonha com a Broadway nunca será um clichê para mim, ter Rachel assumindo o Glee Club e tendo que lutar dessa vez pelos objetivos e pelos sonhos dos outros, assim como Mr. Shue sempre lutou pelo grupo de desajeitados da escola, foi surpreendente!
Foram tantas músicas, tantas performances que é até difícil escolher uma para falar. De Don’t Stop Believin, passando por Valerie, Next to Me, Sing, Lose like me, Break free, Problem, One of Us, Seasons Of Love, Mine, Let it Go, All of Me, Brave, Chandelier, Mamma Mia e tantas outras… Escolhi uma performance em especial desta última temporada, Rise escrita pelo próprio Darren me emocionou tanto, foi tão linda, tão simples e tão perfeita! Para mim significou um momento único, a união de todos e finalmente a conquista, não da vitória em si, mas sim da amizade!
“Glee” finaliza com louvor! Uma temporada perfeita até mesmo os novatos deram um show nos emocionaram e construíram mesmo que por pouco tempo histórias que levaram nossas expectativas além do que se poderia imaginar. “Glee” nos deixa com um pesar no coração, Cory fará falta sempre, isso é inegável, ter o Glee Club hoje como um grupo vencedor é muito diferente do que aquela primeira temporada de slushies e muita confusão! Espero ver na finale um pouco disso, garanto que iremos rir, chorar e nos despedir do jeito certo assim como tem que ser!
Eu poderia escrever um livro de como “Glee” mudou a minha vida e a vida de outras pessoas! Seria injusto não deixar aqueles que assim como eu viveram, respiraram e assistem “Glee” sempre que podem, fiquei sem palavras após ler esses depoimentos desses fãs! Por isso leiam os que os Gleeks têm a dizer sobre essa série que mudou a vida de muitos outros.
E que nunca iremos DEIXAR DE ACREDITAR!
Um abraço do @lmennezes
“Confesso que comecei a ver Glee, por causa da minha paixão por musicais, mas assisti ao piloto super com “pé atrás”, torcendo para que não fosse um “High School Musical da vida” (e graças a Deus, minhas preces foram atendidas!!). Glee, fala sobre inclusão, sobre bullying, sobre amizade e sobre trabalho em equipe. A série teve sim, seus altos e baixos, mas em nenhum momento pensei em largá-la. Sentirei saudades desta galera, que a seis temporadas me animaram e me emocionaram pra valer! Posso afirmar com 100% de certeza, que serei Gleek pra sempre!! Sentirei saudades…” – Jessica Lopes @dricajlopes
“Gente, “Glee” tá acabando e eu choro só de pensar nisso. Choro, pois foi essa série que desenvolveu em mim 70% do amor que tenho por musicais e música. Choro porque quando Glee começou eu estava na 8ª série e me formei no ensino médio junto com eles (creepy, but true), e eles me ajudaram a compreender muitas coisas sobre a vida, pois muitas coisas que eles passaram eu também passei (creepier rs). Principalmente quando passava por problemas. Ensinou-me a sempre acreditar em mim mesmo e ser quem eu sou, a sonhar, pois nunca é demais, a lutar pelos meus sonhos e a respeitar ao próximo sempre! Isso tudo foi só com Don’t Stop Believin’ kkkkk. Glee têm e sempre terá um espaço VIP no meu coração.” – Gustavo Genu (https://www.facebook.com/gustavo.genu.1)
“’Glee’ vai deixar muita falta por ser uma série musical e falar sobre as dúvidas e o cotidiano de um adolescente virando um adulto. Integrando pessoas especiais que não vemos em outras séries, com respeito e amor!!
Minha fase de adolescente para adulto foi junto com os personagens, então me via muita na Rachel, com as suas decepções de vida e amorosa, sendo feliz depois de superar tudo! Queria cantar na vida real, mas não dá rs
Fiquei muito triste com a morte do Cory, mais pela Leah! E a série mudou drasticamente com isso!! Pensei em abandoná-la pelos plot’s desnecessários, mas nunca consegui largá-la rs
Quando anunciaram que a série seria finalizada, fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, feliz por ser finalizada logo e poderem melhorar a série e triste por acabar umas das séries que já foi uma das minhas preferidas e vai fazer falta uma série de adolescente e musical!
Melhoraram muito nessa season finale, chorei em vários episódios quando relembram de algo do passado! Já estou preparando os lencinhos pros últimos episódios e quando cantarem Don’t Stop Believin! Essa música sempre me lembrara de glee! Sentirei muita falta dessa série querida” – Jessica Maria (https://www.facebook.com/jesfap?fref=ts)
“É impressionante como o óbvio nem sempre é claro aos nossos olhos, e o tanto que algo simples pode nos fazer enxergar as coisas de um ângulo completamente diferente. “Glee” fez isso na minha vida, sim, a série mais gay da televisão (como foi nomeada) foi além de músicas e performances, além do romance, e me deu uma espécie de óculos pra que eu pudesse ver as coisas com uma outra mentalidade. A série começou como uma típica série adolescente americana, mas ao decorrer da história já pudemos ver que ela se diferenciou por pequenas particularidades; Glee tinha em seu roteiro vários tabus da nossa sociedade atual, e o mais percebido por todos foi a causa gay. Mas aí é que está, a série foi além da causa gay, me mostrou que ser parte de algo especial faz você especial, seja você cadeirante, negro, asiático, gordo, magro, portador de Síndrome de Down ou dislexia, gay, lésbica, judeu, mãe adolescente, transexual ou pertencente a qualquer outra minoria social. “Glee” me fez enxergar a beleza existente na diversidade, a importância do respeito as diferenças (por mais clichê que isso possa soar), a série me fez entender que independente da sua condição física ou econômica todos somos iguais, e meu lado humano foi completamente desenvolvido após começar a acompanhá-la. Devemos lutar pelos direitos das minorias, por um mundo mais justo, onde pessoas com deficiência, independente do tipo, sejam inclusas em diferentes cargos da nossa sociedade, onde pessoas com orientações sexual/ afetiva diferentes das consideradas padrões possam viver em segurança, devemos lutar pela modificação do currículo de artes nas nossas escolas, pra que possamos incluir atividades teatrais ou até mesmo de coral nas aulas. “Glee” foi tudo isso e muito mais, me fez cantar músicas da época dos meus pais que eu desconhecia dançar, chorar, adorar e amar, sofrer e aprender a lidar com a perda de uma forma que nunca imaginei; “Glee” me mostrou a dádiva que é ser professor (minha profissão) e que é muito bem representada pelo Mr. Schue; “Glee” me fez pensar e chegar ao ato crítico, a questionar o por que das coisas, me fez passar dias e noites refletindo sobre como eu posso mudar o mundo apenas com a minha opinião, e eu concluí que a gente muda o mundo na mudança da mente. Portanto, “Glee” mudou o mundo, pois foi capaz de mudar a minha cabeça, foi capaz de me fazer ter mais critério, e aposto que esse pensamento foi despertado na cabeça de outras muitas pessoas. Obrigada, “Glee”, por me apresentar Lea e Cory, obrigada por tudo que me foi proporcionado, e não será um adeus, afinal a lição de vida que a série me proporcionou eu vou levar pro resto dos meus dias.
Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim. <3” – Mariana Schuabb (https://www.facebook.com/mariana.schuabb)
Lágrimas, lágrimas, lágrimas. E um aperto e saudade que já não tá cabendo mais. Uma vez gleek, sempre gleek.