Fortuna da Apple TV tem painel com Maya Rudolph no Deadline Contenders

Eu adoro a Maya Rudolph que é a “dona” do “Saturday Night Live” e uma das maiores comediantes nos EUA, mas vou ser bem honesta, quando assisti ao painel da sua então nova série, “Fortuna”, inspirada no divórcio do bilionário Jeff Besos, dono da Amazon, produzida pela concorrente Apple TV, no Deadline Contenders, em 2023, não me chamou a atenção e acabei deixando passar a comédia.

 

 

Mas nada como um novo ano e um painel pra lá de informativo com Maya, o criador e produtor Matt Hubbard e Joel Kim Booster, que interpreta o hilário e super honesto assistente, Nicholas, no mesmo evento, para me incentivar a maratonar o seriado em praticamente dois dias.

 

 

Em Fortuna, a bilionária Molly Novak (Maya Rudolph) tem uma vida de luxos: jatinho particular, uma mansão enorme, um iate gigante e mais dinheiro do que ela jamais poderia gastar. Mas, quando seu marido de 20 anos a trai, ela cai na boca do povo e dos tabloides. Quase no fundo do poço, ela descobre que tem uma fundação de caridade em seu nome gerenciada por Sofia Salinas (Michaela Jaé Rodriguez), que implora a Molly para limpar sua imagem com a mídia. Com a ajuda de seu dedicado assistente Nicholas (Joel Kim Booster), de Sofia e sua equipe, incluindo seu primo otimista e amante da cultura pop Howard (Ron Funches) e o gentil contador Arthur (Nat Faxon), Molly embarca em uma jornada de autodescoberta. Ajudar os outros pode ser o que ela precisa para voltar ao normal. Fonte: AdoroCinema

 

 

Ri alto, mas alto mesmo, tipo de acordar a vizinhança, sabe?! Me surpreendi por ter também me emocionado em vários momentos. E, como Maya mencionou no papo, a gente tem curiosidade de saber como os bilionários vivem, já que é uma realidade muito distante da minha, por exemplo. Aliás, a série retrata fielmente o mundo dessas pessoas; tanto as locações, como o estilo de vida da protagonista Molly, mostram um pouco desse universo paralelo que, para mim, é tão surreal que acabou servindo de entretenimento também.

Mas o que me motivou de verdade a assistir “Fortuna” foram os tópicos abordados por Maya e Joel no painel, especialmente sobre a grande influência (infelizmente) exercida pelos bilionários na política, na economia e para alavancar projetos que, muitas vezes, o próprio governo não consegue financiar, mas que saem do papel graças às doações deste seleto grupo de pessoas.

 

 

Abaixo estão os destaques do painel que me convenceu a assistir “Fortuna”. Vale a pena conferir a série e o bate-papo:

 

Maya Rudolph (Molly Kovak)


Como encontramos Molly na segunda temporada:
Na segunda temporada, Molly está dando a volta por cima e começando uma nova vida, assumindo as responsabilidades como chefe na ONG. O que eu gosto da Molly é que ela realmente veste a camisa em todos os aspectos da sua vida e, mesmo errando, ela vai tentando acertar.

 

 

O que dizer sobre os figurinos:
A gente se diverte muito criando a Molly. Os figurinos são fantásticos, ela usa o que está a fim. Essa é a melhor parte desse trabalho.

Mata a curiosidade sobre bilionários:
E o bom é que a gente mostra um pouquinho desse universo dos bilionários que a gente normalmente não tem acesso, ao mesmo tempo, nos fascina.

 

 

A série é filantrópica:
A série tem um aspecto filantrópico que eu amo. Inclusive, essa temporada é focada na ideia de reformas de prédios e hotéis antigos, que estão abandonados, transformando esses espaços em residências para moradores em situação de rua. E soubemos que muitos bilionários estão doando dinheiro para projetos semelhantes. Talvez eles assistam a série e tenham se inspirado e isso torna o nosso trabalho ainda mais relevante. No fundo, nosso objetivo além e entreter é também criar esse tipo de movimento.

 

 

Matt Hubbard (criador e produtor executivo)


Maya como Molly:
Maya pode fazer qualquer coisa. Ela é engraçada mas tem a capacidade de interpretar cenas dramáticas como ninguém. Quando pensei na Molly, pensei que a única pessoa que poderia interpretá-la bem era a Maya. Fico muito feliz que ela tenha topado embarcar nessa aventura com a gente.

Bilionários são a monarquia nos EUA:
Os bilionários são como a “família real” nos EUA. A Apple tem sido incrível aos nos dar todos os recursos que precisamos para mostrar esse universo da forma mais realista possível.

 

 

Joel Kim Booster (Nicholas)


O amor pelo Nicholas:
O Nicholas é um personagem muito especial pra mim. Porque eu recebo muitas propostas para interpretar um assistente gay, aparentemente é o que Hollywood espera de mim, mas nesse caso é um personagem que tem um arco profundo, multidimensional. Ele e Molly têm uma relação de verdade, são amigos, família. E a forma como é explorado na série e como a relação se torna ainda mais profunda na segunda temporada é maravilhoso.

 

 

O papel dos bilionários:
Uma questão importante dessa série é que, na verdade, são os bilionários os responsáveis pelas principais decisões nesse país. Claro que é importante todos nós votarmos, mas essas pessoas de fato influenciam as decisões do governo, por isso, se elas seguirem a direção certa, e fizerem investimentos como a Molly na série, elas realmente ajudam. E, no fundo, é disse que precisamos na sociedade hoje.

A missão de “Fortuna”:
Citando Miley, “você pode comprar suas próprias flores”, ou seja, você não precisa esperar que outras pessoas façam, você pode ir e tomar a atitude. Esse é o recado de “Fortuna”.

 

 

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