Documentário Eu Sou: Celine Dion mostra a determinação da ícone para voltar a cantar

Eu já tinha assistido o documentário “Eu Sou: Celine Dion”, em casa, quando recebi um convite da Amazon para ver no cinema, em uma sessão exclusiva que contou com a presença da diretora Irene Taylor.

Como a maioria de vocês, que já viram, eu chorei, mas achei que na segunda vez eu não iria ficar tão emocionada. Ledo engano. Ao assistir na telona, eu chorei ainda mais. Até porque poucos dias antes, eu tinha visto a apresentação da cantora na cerimônia de abertura das Olimpíadas, em Paris. Meu coração ficou ainda mais balançado por saber todos os desafios que Celine fez enfrentou (e enfrenta) para continuar cantando e encantando.

 

 

No documentário, conhecemos melhor a história de Celine, sua infância, adolescência, seus filhos, seu amor pelo marido e sua partida e acompanhamos os dias difíceis, os piores dias, as pequenas vitórias e vemos uma Celine determinada a vencer os desafios do seu corpo e voltar a usar sua voz e cantar para seu público.

 

 

Na cerimônia de abertura das Olimpíadas, vimos o resultado de todo o seu esforço, em uma apresentação impecável, em que uma das maiores estrelas da história da música combina um show de música e superação.

O papo com a diretora não podia ser fotografado, mas Irene disse que Celine foi ótima e muito receptiva, deu todo o acesso a ela e ao seu câmera, para que eles, de fato, acompanhassem todos os momentos da sua trajetória: “eu lembro da primeira vez que sentei com Celine para conversar, tem uma parte pequena no documentário, uma cena que ela está na cozinha, mas foi um papo longo, aliás, eu tenho muitas horas de gravação. Mas, na edição, temos que ser cuidadosos e realmente escolher os momentos mais relevantes para a nossa história. Meus editores, que são maravilhosos, e eu trabalhamos nisso. Nessa primeira conversa, por exemplo, Celine colocou muita coisa pra fora, desabafou, se abriu, mas nem tudo funcionaria no documentário. Usamos outras cenas em que ela falou sobre todos os assuntos e que foram melhores para o projeto”.

 

 

A cena da convulsão de Celine causou muita comoção no público e na mídia. A própria Irene contou como foi delicado para ela continuar com a câmera ligada durante todo o episódio: “a gente sabia que a Celine queria que filmássemos, ao mesmo tempo, meu câmera olhou pra mim em dúvida. A situação é muito preocupante. Mas, eu fiz um sinal para que ele seguisse rodando. A minha preocupação era a saúde da Celine. Mas, como vocês viram no doc, o time dela, que tinha experiência e sabia como prestar os primeiros socorros, estava prestando o atendimento devido, o que me deixava mais segura. Ao mesmo tempo, vocês viram poucos minutos no doc, mas foi muito tenso, porque durou em torno de 40 minutos. A gente só respirou aliviado mesmo quando Celine começou a voltar a si. De qualquer forma, eu sabia que eu não queria terminar o filme dessa forma, mas ela mesma começou a cantar, deu um show de superação ali mesmo, onde tudo aconteceu, e foi lindo, emocionante pra gente e o fim perfeito para ela, para os fãs e para mim. O dia que ela assistiu ao doc, eu estava tensa, mas a aprovação e a emoção dela foi muito gratificante pra mim. Um sinal que acertamos no tom, que foi confirmado pelo carinho que temos recebidos e todos nesse projeto”.

 

 

Para quem nunca presenciou uma pessoa tendo uma convulsão, a cena é chocante. Eu já tinha passado por essa experiência com amigos e entendo a tensão que Irene menciona. Mas achei corajoso Celine ter compartilhado esse momento de sua jornada, uma diva da música, que ao mostrar suas fragilidades e falar abertamente sobre sua doença autoimune, a síndrome da pessoa rígida, ela inspira pessoas que passam por problemas semelhantes. Além disso, ela tem doado quantias significativas para pesquisas em busca de tratamentos desta e de outras doenças autoimunes, o que também reflete em milhares de pessoas afetadas por casos similares. Quanto mais falamos do assunto, mais atenção esses temas recebem das autoridades e governos do mundo afora, o que também contribui para incentivar a criação de políticas públicas que atendam a essa população.

 

 

Ao terminar a sessão do documentário, fomos recebidos com um coquetel. Observei que a grande maioria dos convidados estavam com os olhos vermelhos e, como eu, muito se emocionaram com o documentário e mais ainda com o comprometimento e a determinação de Celine de seguir em frente, ensaiando e cantando nas cerimônias de abertura dessa e de muitas Olimpíadas, por muitos anos. Uma trajetória inspiradora!

 

 

Sinopse
Dirigido pela nomeada ao Oscar Irene Taylor, Eu Sou: Celine Dion oferece uma perspectiva sincera e reveladora dos desafios enfrentados pela icônica cantora, conhecida pela música My Heart Will Go On, trilha sonora do renomado filme Titanic, de James Cameron. Enquanto a cantora enfrenta uma doença que redefine sua vida, esta obra é uma expressão de amor aos seus admiradores, destaca a trilha sonora que moldou sua jornada, enquanto ilustra a resiliência inabalável do espírito humano. A difícil batalha da icônica cantora Céline Dion contra uma condição de saúde se torna um dos temas centrais neste documentário dedicado a sua trajetória. Fonte: AdoroCinema

 

Trailer

 

 

Performance de Celine Dion na abertura das Olimpíadas em Paris

 

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