Como é a vida, ganhei da amiga Raquel Zambon os livros “Suburburinho” e “Suburburinho 2”, do André Gabeh, no meu aniversário, em setembro, mas esperei até dezembro para ler.
Devorei em poucas horas “Suburburinho”, em uma tarde regada a mojitos, no deck do navio onde passei o réveillon. Eu ri tanto, que assustei outros passageiros ao meu redor, mas pouco me importei porque era exatamente o que eu precisava no primeiro dia 2025: um cruzeiro no oceano Pacífico com as gargalhadas que só conseguimos dar no subúrbio carioca.
Logo depois de voltar pra casa, a vida deu uma rasteira e fomos surpreendidos com os incêndios que seguem acontecendo em Los Angeles. Eu estou em uma área segura, mas várias regiões da minha bela Cidade dos Anjos foi devastada pelo fogo. Bairros inteiros viraram pó em poucas horas. Milhares de pessoas perderam tudo. Uma tristeza e um caos que ainda está longe de terminar.
Por mais que eu acompanhe as notícias, preciso de um refúgio da tragédia para proteger a minha saúde mental. Fui na estante e mergulhei em “Suburburinho 2”, que mostra o caos da vida de Rosemary – olha ela aí de novo – rumo ao show de Kenny G e os dramas de Alzira – que volta com tudo – na produção de empadas, numa cidade do interior, onde vivem mais pombos do que gente.
Eu sabia que as estórias de André Gabeh dariam o gás que eu precisava para lidar com os desafios de uma cidade em chamas. E acertei na mosca, pois consegui dar boas risadas e relaxar às custas de Rosemary e sua família em Engenheiro Leal.
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Suburburinho 2 |
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Os livros do André Gabeh servem tanto para os dias felizes em um cruzeiro, como para os dias caóticos como os que estamos vivendo em LA. As obras são perfeitas para encher a nossa poupança emocional de alegria em qualquer ocasião.
Nessa matéria, mais detalhes sobre o dia que quase engasguei com o mojito em alto-mar, por conta do tititi no subúrbio carioca, em Suburburinho:
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