Hoje festejamos o Dia dos povos indígenas nos EUA. E pensar que todas as atrocidades que estão acontecendo em Israel, na Palestina, na Ucrânia, acontecem com os indígenas desde a colonização, sem a cobertura da mídia e a comoção nas redes sociais, pelo mundo afora até hoje.
Acho que vale refletimos não só sobre as notícias de guerra e os atos terroristas que acontecem nos países distantes, mas também nos compadecermos com a violência e o preconceito que a população indígena, especialmente as mulheres, sofrem todos os dias aqui mesmo na nossa vizinhança, nos Estados Unidos da América.
No Alasca, por exemplo, em cada cinco mulheres indígenas e mulheres nativas do Alasca (84,3%), sofreram violência durante a vida.
A excelente série “Alaska Daily” , que infelizmente foi cancelada no final da primeira temporada, apresentou detalhes desse cruel realidade. Explicamos mais na matéria e deixamos a pergunta, por que a violência contra as mulheres indígenas não dá tanta audiência quanto os horrores de Israel?
Aproveito para celebrar os povos indígenas com uma série e dois filmes que representam de forma autêntica a história dessas comunidades que estavam no país onde eu resido desde o início dos tempos, e tiveram (ainda têm) seu povo, sua cultura, sua religião, seus idiomas, massacrados pelo homem branco.
Imperdível conferir:
Espero que esses obras de arte inspirem vocês a estudarem e a se conscientizarem da realidade do povo indígena estadunidense, que pode passar batida pra você que não vive, mas é a experiência real de uma guerra milenar que ainda não deu sinais de terminar.
