Deadline Contenders: Mulheres poderosas e suas produções na Netflix na corrida à indicação ao Oscar

Para uma fã de carteirinha das mulheres porretas em Hollywood, foi pura emoção encontrar na sequência Greta Gerwig, Florence Pugh e Jessica Chastain representando seus filmes da Netflix, nos painéis de “Ruído Branco”, “O Milagre” e “O Enfermeiro da Noite”, respectivamente, no evento Deadline Contenders, em Hollywood.

      

Greta, que é uma das poucas mulheres indicadas ao Oscar na categoria melhor direção, por “Lady Bird” e que escreveu e dirigiu “Adoráveis Mulheres” (sua versão foi aclamada, recebendo algumas indicações ao Oscar, inclusive na categoria melhor filme), também é uma excelente atriz. Ela protagoniza “Ruído Branco” e compareceu ao evento pra representar seu marido, Noah Baumbach, roteirista e diretor do filme.

Noah estava gripado, mas Greta, animada, já chegou afirmando que podia responder todas as perguntas sobre o filme “eu acompanhei todo o processo, desde quando Noah leu o livro e escreveu as primeiras páginas do script. Eu sou apaixonada por esse roteiro. Foi incrível dar vida à Babette e trabalhar com esse elenco talentoso. O Adam (Driver) é brilhante. Foi ótimo ser a esposa dele, e as crianças são sensacionais. Acho que a química da gente nos bastidores pôde ser sentida no filme. Aquele caos familiar que foi super divertido de criar”.

O roteiro adaptado é um dos favoritos pra receber uma indicação ao Oscar 2023 nessa categoria. Eu já conferi e, realmente, Noah dá um show, assim como o elenco que, como Greta mencionou, tem uma dinâmica fantástica. “Ruído Branco” estreia dia 30 de dezembro, na Netflix.

 

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vvvvv	Ruído Branco Baseado no livro White Noise, de Don DeLillo, o longa aborda os dramas de uma família norte-americana contemporânea, e suas tentativas de lidar com os conflitos mundanos da vida cotidiana, além de buscar compreender os mistérios universais do amor, morte e a necessidade de buscar a felicidade, mesmo em um mundo incerto. Fonte: Adoro Cinema
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Saiu Greta e entrou uma das estrelas do seu filme “Adoráveis Mulheres”, Florence Pugh, que recebeu uma indicação ao Oscar pela sua atuação, em 2020.

Florence estava acompanhada de Sebastian Lelio, diretor de seu novo filme “O Milagre”. A atriz menciona Greta, ao falar das mulheres fortes e transgressoras que interpretou: “o que eu acho fascinante da minha personagem nesse filme é que a Lib não se conforma com a situação. Ela é corajosa, enfrenta os homens da cidade e a sociedade, tentado ajudar a uma jovem. A Amy em “Adoráveis Mulheres” também tinha essa característica revolucionária. Aliás, acabei de encontrar a Greta lá fora. Foi um trabalho lindo que fizemos juntas, assim como esse com o Sebastian. Eu tive cenas muito fortes nesse filme. Foi muito importante receber o suporte do Sebastian que, além de ótimo diretor, também criou um ambiente de confiança no set. Ajudou muito também a mãe da Kila Cassidy (atriz que interpreta a jovem Anna) estar com a gente o tempo todo. A Elaine Cassidy também é atriz e faz a mãe da personagem no filme. Foi uma boa ideia do Sebastian e dos produtores ter ela ali. Me ajudou muito”.

Sebastian agradece e retribui os elogios a Florence: “esse é um filme dark, a história de uma menina que passa fome até a morte não é fácil de contar e a Lib é uma personagem difícil, que só uma atriz com o talento da Florence poderia interpretar. Florence tem a capacidade de fazer uma mulher dócil, sensual e revolucionária, por vezes na mesma cena. Impressionante!”.

Sebastian e Florence têm razão, “O Milagre” é um filme dark, com cenas desafiadoras. Mas aborda a bulimia de uma forma extraordinária. E Florence, realmente, está muito bem. Imperdível conferir. O filme já está disponível na Netflix.

 

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vvvvv	O Milagre Em O Milagre, inspirado no fenômeno do século 19 das “garotas em jejum” e adaptado do aclamado romance de Emma Donoghue (Quarto), na Irlanda de 1862, uma jovem para de comer, mas permanece milagrosamente viva e bem. A enfermeira inglesa Lib Wright é levada a essa pequena vila para observar Anna O’Donnell, de 11 anos. Turistas e peregrinos se reúnem para testemunhar a menina que teria sobrevivido sem comida por meses. Nesse thriller psicológico, o grande mistério gira em torno dessa aldeia, que pode estar abrigando um santo – ou mistérios mais sinistros do que parecem. Fonte: Adoro Cinema
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Jessica Chastain entra no palco sorridente, acompanhada de Eddie Redmayne e do diretor Tobias Lindholm. O trio estava ali pra falar sobre seu filme “O Enfermeiro da Noite”, mas era nítido que estavam felizes com o reencontro. “Trabalhar com Jessica e Eddie foi uma das honras da minha carreira, não só porque eles são excelentes atores, mas nós ficamos amigos, foi um presente pra mim”, disse Tobias.

Eddie concorda: “foi muito bom mesmo. Engraçado que eu e Tobias somos mais pessimistas, quando estávamos rodando o filme, com restrições por conta da pandemia, batia aquela insegurança se estávamos no caminho certo. Mas graças a Deus a gente tinha a Jess lá. Ela é a pessoa mais otimista que eu conheço, sempre colocava a gente pra cima e dizia que ia ser um sucesso. Não é que ela tinha razão?! O filme foi tão bem recebido, o que foi uma vitória.” E se dirigindo a Jéssica disse, “o que seria da gente sem seu alto astral”.

Jessica emana realmente boas energias, ela é animada até no painel, e respondeu a Eddie também com elogios “esses dois aqui são uns amores. Também sou muito feliz por ter trabalhado com eles e mais ainda por chamá-los de amigos. Esse não foi um projeto fácil, enfrentamos desafios, mas eu sentia o tempo todo que a gente ia conseguir atingir nossos objetivos, ao contar essa história. Muito pela dedicação e pelo talento de todo o elenco e da equipe. E, também, por termos a oportunidade rodar a produção com enfermeiros de verdade, que nos treinaram e orientaram, o que é fundamental num filme que é baseado na vida de um enfermeiro serial killer, detalhes são importantes nesse tipo de projeto, até como manejamos o soro. Foi, realmente, uma experiência inesquecível, tanto profissionalmente como pessoalmente. Agora quero trabalhar sempre com esses meninos (se referindo a Eddie e Tobias)”.

Eu adorei “O Enfermeiro da Noite,” apesar de ser aterrorizante saber que é uma história real provocada também pela falta de responsabilidade do sistema de saúde nos EUA. Fica a dica pra vocês. O filme já está disponível na Netflix.

 

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vvvvv	O Enfermeiro da Noite Baseado no livro de suspense homônimo de Charles Graeber (Eddie Redmayne), O Enfermeiro da Noite conta a eletrizante história da perseguição a Charlie Cullen, enfermeiro que foi apontado como um dos assassinos em série mais perigosos de todos os tempos. Levando uma vida aparentemente normal com sua esposa, Charles, o “Anjo da Morte”, trabalhou em diversos hospitais e teria assassinado cerca de 300 pessoas ao longo dos seus dezesseis anos de atividade. Seguimos Amy (Jessica Chastain), uma enfermeira sofrendo de burnout na área da UTI, além disso, tem que cuidar de suas filhas como mãe solteira enquanto faz de tudo para manter sua vida intacta. A ajuda, finalmente, vem com o novo enfermeiro Charlie, com qual compartilha longos plantões durante a madrugada e acaba ficando próxima dele como amigos. Mas quando acusações sobre a conduta de Charlie chegam perto a Amy, a enfermeira é forçada a arriscar sua vida e a segurança de suas filhas para descobrir a verdade. Fonte: Fonte: Adoro Cinema
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