Eu me lembro como se fosse hoje da primeira vez que vi Theo James. Eu não conhecia o ator e quase desmaiei quando ele, na pele de Four, apareceu na telona na première que fui de “Divergente”.
Como se não bastasse o show de charme do seu personagem, depois da sessão, Theo entra no cinema para um bate-papo com Shai, Verônica Roth (autora do livro que inspirou o filme) e uma galera do elenco do que viria a ser minha distopia predileta .
Nessa hora, eu confesso que gritei. Como que aquele homem poderia ser ainda mais bonito ao vivo? Estava sentada numa cadeira reservada para a imprensa e o fotógrafo do site Just Jared, que estava ao meu lado, gargalhou com a minha reação.
Mas eu só repetia, que homem é esse?! Deus grego, com sotaque britânico, bem-humorado, super simpático, inteligente, sarcástico. Quanto mais histérica eu ficava, mais o fotógrafo ria. Uma hora ele perguntou, você não conhecia o Theo? Eu disse um sonoro e alto não e ele disse que o ator era novo em Hollywood mas que ia explodir.
Cá está o registro desse encontro histórico que mexeu comigo pra sempre:
Dito e feito, 10 anos depois, Theo James foi indicado ao Emmy Awards por sua performance na segunda temporada de “The White Lótus” e está entre os favoritos para receber uma indicação pela atuação em “Magnatas do Crime”, série que está bombando na Netflix. A combinação do seu talento, charme e senso de humor conquistou mesmo Hollywood e o meu coração.
Eu encontrei Theo várias vezes, tremi ao falar com ele – sobre a saga “Divergente”. Não tenho fotos com ele, mas tenho uma coleção de fotos dele. Nunca, jamais vou me conformar que o último filme, baseado no terceiro livro, “Ascendente”, nunca foi produzido. Carregarei pra sempre essa tristeza e frustração no meu coração de fã.
Aqui uma das minhas coleções de fotos de Theo e Shai, essa foi na San Diego Comic Con:
Mas celebro o sucesso de Theo James, que será meu eterno namorado, e sigo não perdendo nenhuma oportunidade de vê-lo ao vivo e a cores. Por isso, lá estava eu no painel de “Magnatas do Crime”, no Deadline Contenders em LA.
Minha reação quando Theo subiu ao palco não foi muito diferente de quando o vi na telona e pessoalmente pela primeira vez, quase desmaiei.
Mas me contive e prestei a atenção que consegui no papo, que também contou a a presença dos atores Daniel Ings e Kaya Scodelario.
Para que a reprodução do painel fosse decente, eu assisti novamente para escrever essa matéria, sem o Theo na minha frente, mais concentrada. Seguem os destaques da conversa:
Theo – Sobre a série:
Na Inglaterra, a gente cresceu assistindo Guy Riechi. Quando ele decidiu adaptar o filme dele “The Gentleman” para a minissérie, todo mundo ficou ansioso, inclusive eu. A ideia de combinar a classe A britânica com gângsters, em uma comédia, me agrada muito. E, pelo menos supostamente, Magnatas do Crime é uma comédia, com muito drama, sem dúvidas. De qualquer forma, a gente tinha que encontrar o equilíbrio entre a comédia e o drama, porque era uma linha tênue, que se exagerássemos para um lado ou para o outro, perderia o sentido. Mas o Guy é fera e conseguimos atingir o objetivo.
Kaya – Sobre sua personagem, Susie:
O que me atraiu muito na Susie , quando eu li o piloto da série, foi ela ser a chefona mesmo, ela controla toda a operação. Ela manda em tudo. Uma personagem poderosa, que a gente não vê sempre. E eu queria ter certeza que ela continuaria assim, por isso conversei bastante com os criadores e produtores, eu não queria que a Susie se transformasse na esposa de alguém, na irmã de alguém, sabe?! E eles me garantiram que não que a Susie serie uma mulher realista até o fim, sem estereótipos, e era assim que eu queria interpreta-la, até porque toda mulher que eu conheço é forte, interessante, complicada, bonita, divertida e sensível, e a Susie é assim, um monte de coisas e, ao mesmo tempo, a mandachuva de toda a operação.
Daniel – Sobre seu personagem Freddy:
O Freddy faz coisas que ninguém acredita e me ajudou muito estar em um ambiente seguro, onde as pessoas confiavam em mim e me incentivavam a me soltar e fazer todas as loucuras. O Theo, por exemplo, virava pra mim e dizia, vai fundo, vai longe, e isso foi fundamental para interpretar esse personagem.
Sobre uma cena que não estava rolando entre os personagens de Theo e Daniel:
Theo:
A gente tentou gravar várias vezes, de formas diferentes, mas simplesmente não estava rolando mesmo. A química não estava lá, por algum motivo que não sabíamos identificar. Ai o Guy (diretor/criador) chegou e me disse, você deve dar um tapa nele. E eu avisei ao Daniel da sugestão, e no dia seguinte a gente gravou e eu dei um tapão nele.Daniel:
Ele me bateu de verdade, não estava brincando não. Mas aí funcionou. A gente sabia que era a coisa certa a fazer pra cena funcionar. Mas a gente gravou uns 8 takes e depois o Guy disse que ele estava batendo do lado errado e aí, gravamos de novo. Então foram vários tapas. Risos. Mas ficou bom.
Bom, “Magnatas do Crime” pode não ter uma segunda temporada, mas já tô ansiosa para que o próximo projeto do Theo seja badalado e que eu possa encontrá-lo novamente em breve.
Até breve, sonharei com esse Deus grego (e vale ressaltar que Theo James tem descendência grega mesmo) todos os dias, como tenho feito nos últimos 10 anos, desde a bendita première de “Divergente”.
Sinopse: Na série “Magnatas do Crime”, Eddie Horniman (Theo James), um jovem aristocrata inglês, é surpreendido ao descobrir que seu pai lhe deixou uma considerável herança: uma enorme propriedade rural da família. Para sua surpresa, os hectares disponíveis fazem parte de um império da maconha. Completando o combo de surpresas, Horniman recebe grandes nomes do submundo do crime em sua nova propriedade, que tentam participar da operação. Determinado a proteger sua família e o legado deixado por seu pai das garras dos criminosos, ele acaba entrando no jogo, mas a criminalidade passa a ser uma opção praticável conforme aprende mais sobre esse novo mundo. Fonte: AdoroCinema
