Eu lembro perfeitamente quando encontrei Dakota Johnson em um bar super animado em Silverlake, Los Angeles, em 2016. O segundo andar estava vazio e tinha uma cabine que podíamos tirar fotos. Dakotinha e as amigas tiraram várias topless.
Eu, que estava sentada numa mesa próxima, também acompanhada de uma amiga querida, morri de rir. As meninas viram a gente ali e, apesar de não nos conhecer, elas sabiam que podiam confiar na nossa discrição. Enquanto elas faziam o ensaio fotográfico, eu e minha amiga batíamos um papo da vida regado a muitos drinques.
Não tenho fotos, nem vídeos, dos encontros meus com Dakota Johnson em bar, boate, casa de show e supermercado em LA, ou em NY. Acho que ela, como todas as celebridades que admiro, merece ter a vida pessoal protegida, especialmente pelos seus fãs, já que muitos anônimos e paparazzis usam suas fotos para ganhar dinheiro, eu acredito que quem gosta dela de verdade, deve respeitá-la. E foi o que fiz com a atriz que mais encontrei em Hollywood até hoje.
Mas, por sorte, ela promove os filmes que participa; e como já tive a oportunidade de ir nas estreias de “Cinquenta Tons Mais Escuros”, “Cinquenta Tons de Liberdade” e “Suspiria”, eu registrei essa atriz, que além de super talentosa, é divertida e humilde. Acho que essa é a característica que melhor define Dakota, ela é pé no chão.
Tudo que sempre achei de Dakotinha só se confirmou quando a encontrei no domingo passado numa sessão privada de seu novo filme “The Lost Daughter”, em Los Angeles.
Acompanhada da roteirista e diretora Maggie Gyllenhaal e dos atores Peter Sarsgaard e Paul Mescal, Dakota falou da importância de trabalhar no filme de estreia de Maggie, diretora que é atriz, a quem não poupou elogios, “ela entende o que a gente sente, criou o ambiente perfeito e nos deixou a vontade. Foi um set sem julgamentos, tipo siga seus instintos. Foi leve, ela nos deixou brincar. Foi muito especial”.
Ela comentou também sobre sua relação com a protagonista, Olivia Colman, “quando as câmeras não estavam rodando, a gente só falava besteira, via sites de movéis e pesquisava lugares para jantar e tomar vinho”. Eles rodaram o filme na Grécia, o que para Dakota foi “a locação perfeita para beber”, sem contar que “Olivia é hilária”.
Igualmente engraçada, Dakota brincou com o ator Peter Sarsgaard, marido de Maggie, que fez uma participação no filme, “Peter tá tentando ser cool”, disse às gargalhadas quando o ator afirmou que a “cool” da relação era sua esposa (Maggie), “isso a gente sabe”, completou Dakota rindo.
Ela sempre levanta o astral do papo e é super sincera em relação ao ambiente de trabalho em Hollywood, “nem sempre é bacana como foi nesse filme. Às vezes, a gente trabalha com outros atores e têm que fingir o tempo todo mesmo, eu penso, eu não gosto de você, vai se ferrar, você está tentando me dirigir, a gente já tem um diretor aqui. Essa é a realidade na maioria dos casos, inclusive. Esse filme, por conta da Maggie, foi diferente. A Olivia também, outra vibe. Não precisei mentir, eu realmente gostava de todo mundo”, disse às gargalhadas.
Encontrar com Dakota Johnson no domingo à noite, depois de ver o excelente “The Lost Daughter”, foi realmente um presentão pra começar a semana com o pé direito. Eu estava com saudades dela, há tempos não a via, por conta da pandemia e porque agora ela passa a maior parte do tempo em Malibu, longe da loucura de LA, onde vivo. Mas viver na capital do entretenimento nos dá a oportunidade de ir a esses eventos e rever nossos favoritos, o que é uma das vantagens de ser cinéfila e morar aqui.
Tem muito mais sobre esse filme maravilhoso que vou contar, sem dar spoilers, no próximo post que publicaremos em breve aqui no Hollywood é Aqui. Esse fica dedicado aos fãs de Dakotinha pelo mundo afora, que podem ver as fotos e os vídeos exclusivos que fizemos desse nosso encontro, que registramos pois foi profissional e não pessoal, como muitos que tivemos com ela.
Espero que gostem tanto quanto eu gostei de ficar frente a frente com essa diva que pertence à família real de Hollywood (neta de Tippi Hedren, filha de Melanie Griffith e Don Johnson, e enteada de Antonio Banderas) que foi ao Oscar aos 10 anos de idade, mas que tem espírito plebeu como todos nós, meros mortais. Porque felizes são aquelas que colocam a coroa de lado e vão se divertir com as amigas, fazendo topless na cabine de foto de um bar desconhecido, perdido no bairro mais descolado e menos turístico da Cidade dos Anjos. Isso sim é ser nobre!