Por: Matheus Fabbris
O Disney Channel nos convidou para uma cabine de imprensa exclusiva para conferir a nova e segunda série original brasileira do canal, “Juacas“, que tem seu lançamento marcado para 3 de julho.
Gravada em Itacaré, na Bahia, a produção retrata o universo do surfe tendo como ponto central a temporada do CAOSS (Campeonatos Anuais Ondas Super Surfe) na Praia de Itacaré e a competição entre equipes principais de surfistas: os Juacas, os Red Sharks e as Sirenas.
Obs: “Sirenas” é o grupo formado apenas por meninas (Leilane, Vivi e Brida). As meninas têm que provar o tempo inteiro que elas são mais do que um rostinho bonito e as três de fato — surfam muito! E foi ótimo ver que não segmentaram apenas um gênero na série.
Todo ano, no auge das férias, acontece o CAOSS, que atrai milhares de turistas, surfistas e centenas de jovens em busca de um sonho: se tornarem surfistas profissionais. O CAOSS é um campeonato de equipes de surf que acontece há décadas e que já revelou diversos talentos, dentre eles a lendária equipe JUACAS. A equipe que ganhar o CAOSS tem o passaporte garantido para continuar competindo como profissional nos circuitos oficiais – e este é o sonho de todo surfista iniciante!
Sem muitos recursos e nem patrocínio, os Juacas enfrentam o time favorito e bem patrocinado, os Red Sharks e as Sirenas, além de várias outras equipes sedentas pelo título.
“Juacas” é sobre equipe, amizade e buscar por um sonho, independente do cargo ou esporte.
Conferimos os três primeiros episódios (de vinte e seis), que duram em cerca de 30 minutos, mas já foi o suficiente para termos alguma noção.
Foram quatro elementos que mais se destacaram juntamente com as primeiras impressões:
ELENCO: os atores são jovens, mas que desempenham seus papéis corretamente, apesar dos diálogos serem fáceis. O destaque, obviamente, vai para o elenco principal, composto por três garotos do “JUACAS”: Rafa Smor (André Lamoglia), Jojó Mineiro (Marino Canguçú) e Billy (Bruno Astuti). O mais legal, é que duas crianças também são essenciais para a série, Toco (Guilherme Seta) e Guga (Mateus Mahmoud). O pequeno ator Guilherme foi à cabine para prestigiar os convidados e disse que “foi muito legal participar deste projeto“.
O elenco também conta com a presença do Professor Juaca (Nuno Leal Maia), Minhoca (Rafael Castro), Marcelo Mahla (Eike Duarte), Sebastian (Juan Ciancio), Leilane (Larissa Murai), Vivi (Mariana Azevedo), Brida (Isabela Souza), Dona Juma (Suzy Rêgo) e Kika (Clara Caldas).
FOTOGRAFIA: foi a parte que mais me impressionou. Eu não estava com expectativas, mas logo no primeiro episódio, consegui notar a fotografia de qualidade. A série foi filmada na Bahia – o que ajuda muito – mas os takes gravados são incríveis e de encher os olhos. Não é algo que vemos normalmente em produções brasileiras, infelizmente. O mérito fica para os diretores de fotografia Marcelo Trotta ABC, Alexandre Samori, Hugo Takeuchi e Kauê Zilli.
PRODUÇÃO: a qualidade é de primeira e fez toda a diferença. Você consegue captar nitidamente que houve um orçamento/investimento na série. Locação, equipe, figurinos, câmeras, equipamentos e tudo o que uma série intermediária de porte precisa. Fiquei feliz com os resultados técnicos.
TRAMA: a história se desenrola a cada episódio de uma forma concentrada – e meio que você percebe como terminará a série por inteiro. A premissa soa clichê, com uma trama lisa, mas me surpreendi em como o gancho de cada episódio te prende. Me deixou com vontade de assistir os outros 23 episódios restantes. A única coisa que me preocupa, é o ritmo, já que no terceiro episódio a história já estava bem avançada. Curioso para saber como vão desenrolar.
De forma geral, a série cumpre o que promete e é uma ótima pedida para descontração. Além de apoiar atores jovens e produções brasileiras. A criadora Carina Schulze e diretora Juliana Vonlanten fizeram um ótimo trabalho. Já anota na agenda: 3 de julho no canal Disney Channel