Por: Isa Grocelli
Após anos de espera, a Comic Com finalmente chegou no Brasil. E não fez bonito não. Fez lindo.
Confesso que quando fiquei sabendo da notícia eu senti uma mistura de felicidade e medo, afinal de contas imagina se a feira acabasse sendo um desastre? Seria melhor se não tivesse chegado no Brasil, não é mesmo?
Mas após alguns meses de espera eu e minha amiga Gabriela do “É o último, juro!” enchemos nossas malas com nossas camisetas nerds e fomos para São Paulo. Chegamos na quarta-feira e quinta fomos para o evento de metrô.
Ao chegar no local, um pequeno desastre. A fila de credenciamento de imprensa estava gigante e muito desorganizada. Já começamos a desanimar e questionar se valeria a pena ter viajado para São Paulo por isso. Fizemos amizades na fila, o tempo foi passando até que mais de uma hora depois, estávamos credenciadas.
Eis que entramos na Comic Con Experience e soltamos um suspiro de alívio e felicidade.
Tudo organizado, expositores com réplicas de super-heróis, dinossauros, mangás e um monte de coisa que nem consigo lembrar. Mas o mais importante de tudo era a alegria.
Você podia sentir no ar a alegria de milhares de nerds, geeks, ou seja lá como você os chama. Era só perguntar alguma informação para alguém ou pedir para tirarem uma foto sua que já começavam as conversas e ainda mais amizades eram feitas. Algo indescritível.
Confesso que não sabia exatamente o que queria comprar na feira então não fui com muita noção de preços mas escutei muita gente falando que valia a pena. Tanto é que não era difícil encontrar pessoas às 12h (duas horas após a abertura dos portões) com sacolas lotadas de figure actions, quadrinhos e todos os tipos de colecionáveis.
Mas nem tudo foram flores na quinta-feira, não vou negar. Além de palestras “ok”, os voluntários não estavam bem informados no dia.
Chegamos no meio do painel do Chaves para pegar um bom lugar para o Sean Astin – o que conseguimos – e eis que tivemos uma surpresa nada boa no final do painel: as primeiras fileiras (onde estávamos sentadas) eram apenas para Fan e Full Experience. Fomos parar tão no fundo que quase não vimos nada. Mas foi legal, foi muito legal.
Também no dia estávamos animadas para o painel da Paramount e tivemos razão. Ele foi ótimo. Além de ver alguns extras de “Tarugas Ninjas” e 15 MINUTOS do filme Project Almanac, que será lançado no primeiro semestre de 2015 (que estou ansiosa, parece ser muito bom mesmo), tinha o tão esperado trailer do “Exterminador do Futuro”.
Mas não foi apenas o trailer do “Exterminador do Futuro”. Foi isso e um recado mais que especial do único Arnold Schwarzenegger (não se preocupe, eu joguei o nome dele no Google antes de escrever). A animação foi tanta que assistimos duas vezes. E vibramos em coro as duas vezes.
Acredito que por hoje está bom, não é mesmo? HAHA. Amanhã volto com o segundo dia da Comic Con Experience e minhas conclusões finais do evento que, já adianto, foi épico sim.