Por: Marina Pereira
Tivemos o prazer de comparecer à pré-estreia do longa “Beatriz”, nossa dica de cinema para a semana. A exibição do filme faz parte de um projeto da Rio Filmes, em parceria com o conselho A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), chamado “Cine Psiquiatria”.
O projeto consiste em levar renomados psiquiatras para debater sobre saúde mental ao final de sessões de filmes que tenham ligação com a Psiquiatria.
O evento aconteceu no Espaço Itaú de Cinema, localizado no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. E contou com a presença do diretor Alberto Graça, a protagonista Marjorie Estiano, o ator protagonista Sergio Guizé, além de algumas pessoas que participaram da produção do longa, já que boa parte era portuguesa.
O longa
O filme conta a história de Marcelo, um escritor de contos eróticos, e Beatriz, uma advogada que largou tudo para viver em Portugal com o marido, um casal que, de início, vemos que é um tanto quanto extremamente apaixonado.
Beatriz, logo encontra um emprego como assistente de uma advogada, enquanto sua licença para advogar em Lisboa não sai. E Marcelo acaba recebendo uma proposta para produzir um livro que seria simultaneamente produzido para o teatro, baseado na história do casal como fonte.
O único problema é que quando Marcelo começa a escrever ele acaba se enfiando em um estado um quanto tanto transtornado.
Beatriz, como o único intuito de ajudar Marcelo, algo que ela faz 90% do filme, acaba mudando sua vida por completo para buscar experiências das mais inusitadas e as relatando detalhadamente para ajudar Marcelo a produzir o livro.
O filme faz você sair da sessão com aquela sensação de análise, querendo falar sobre, debater sobre, em vários momentos me peguei pensando se faria o mesmo no lugar de Beatriz, se o que ela fazia era o certo.
O debate
Ao final da sessão, a atriz protagonista Marjorie Estiano, o diretor do filme Alberto Graça, participaram de um debate sobre questões levantadas pelo filme.
Marjorie, quando questionada sobre sua personagem, analisou que Beatriz não é vítima do marido, mas vítima de si mesma, que tinha a necessidade intensa de controlar a relação do casal que acaba se perdendo no processo que se dispôs a fazer.
“Beatriz” chega aos cinemas de todo o Brasil dia 06 de junho e, claramente, é um filme que te faz analisar até onde você é capaz de ir pelo amor e se realmente vale a pena.
Trailer:
“Marina para muitos Nina ou Mari. Sou brasileira com coração britânico com uma pitada baiana, moro no Rio de Janeiro, tenho 29 anos, sou do signo de câncer. Movida à música e a livros. Não faço nada sem música, sério! Considero-me uma pessoa realizada no quesito música, consegui ir no show da maioria dos meus ídolos, como Jonas Brothers, Backstreet Boys, Maroon 5, Ed Sheeran…
Amo ler. Sou daquelas que se der um copo de água, uma cama macia e uma pilha de livros, eu sumo em questão de horas da sua vida.
Tenho um humor de Lua. Na verdade, tenho mais fases do que a própria Lua, hora estou animadona dançando com o vento, outra estou com uma cara fechada dando mais patada que égua. Uma coisa que todos que me conhecem, e deixam claro, é que eu sempre sigo meus sonhos e de um tempo pra cá to acreditando nisso.”