Bonequinha de Luxo: livro e filme

Por: Camila Sá

Ainda no final de 2011 prometi a mim mesma que leria ao menos dois livros por mês. E já posso afirmar com alegria que ultrapassei essa meta com o dobro do esperado no ano seguinte. Tive o prazer de ler um clássico da literatura estrangeira, e que posteriormente foi agraciado com um maravilhoso filme. “Bonequinha de Luxo”, o Breakfast at Tiffany’s, estrelado nas telonas por Audrey Hepburn, em 1961. Indicado e premiado em categorias do Globo de Ouro, Grammy e Oscar do ano seguinte.

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Truman Capote decidiu acompanhar a rotina de Holly Golightly, sua vizinha com uma vida social bastante agitada.  A história de dela é a típica garota do interior que decide fugir para Nova York e perseguir o sonho de ser atriz. Da fuga até sua ascensão, ela se depara com grandes figura$ da época, e, subentendidamente, exerce a mais antiga profissão do mundo.

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Jamais era vista sem os grandes óculos de sol, o cabelo louro em um penteado e as inseparáveis pérolas no pescoço. Holly é a idealização da garota que, no fundo, todas nós queríamos ser. E mesmo assim, não deixa de ser tão comum. Ela passa de angústias a alegrias em um piscar de olhos e para esquecer os problemas, quando a coisa fica “preta”, – como ela mesma diz – não há remédio melhor do que tomar um belo café em frente à joalheria Tiffany&Co.

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O melhor ainda está por vir, Truman e Holly além de vizinhos tornam-se amigos e ele se apaixona pela moça. Aos poucos, podemos conhecer a fundo a verdadeira história de Holly e como ela passou de garota do interior à dama nova iorquina.

A escrita de Capote é leve e muito gostosa, me lembro de ter apreciado cada momento de forma maravilhosa. Ao começar é muito difícil parar, dá para dizer que o universo nova iorquino te engole por inteiro. Na escala de zero a dez, dou onze para Bonequinha de Luxo.

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É um enredo simples como o cotidiano, mas com o luxo que só a cidade de Nova York pode propiciar. É possível imaginar cada pedaço da história nos mínimos detalhes, e ter realmente a impressão de que estamos vendo aquilo do topo.

Como toda adaptação, perde-se um pouco no filme, mas acredito que essa sensação se dá mais aos que leram o livro antes de assistir. Holly sustenta toda a sua graça e leveza pelas ruas de Nova York. Não sei nem mesmo definir a sensação que tenho a lembrar de Audrey com seus óculos escuros e clássico vestido preto.

É apenas… doce.

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