Por: Matheus Fabbris
A Warner Bros. Brasil nos convidou para a cabine de imprensa de “Animais Fantásticos e Onde Habitam“, que já está em cartaz nos cinemas brasileiros. Quer saber mais sobre o filme? É só continuar lendo!
O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York levando com muito zelo sua preciosa maleta, um objeto mágico onde ele carrega fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-america, que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar todas suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam fugindo.
Deixando claro que não vim fazer uma crítica detalhada e sim pautar minhas concepções da maneira mais simples possível.
Após o fenômeno mundial “Harry Potter“, que continua e sempre continuará em alta, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” é uma reintrodução excelente ao mundo da magia.
Para entender a história é simples: basta imaginar um ex-aluno de Hogwarts chegando na cidade de New York com uma maleta recheada de animais fantásticos (e mágicos, claro). Quando um dos animais escapa da maleta, a confusão toda acontece e temos o desenrolar da trama, com a introdução dos personagens e o assunto central. Parece clichê, né? O protagonista tentando capturar seus monstrinhos que fugiram de uma mala, mas acredite, é MUITO mais que isso.
A fotografia me surpreendeu bastante. Destruição, estrondo e muitos efeitos especiais – que num conjunto de elementos tão importantes, nos deixam com aquela tensão e adrenalina que sempre temos quando o filme realmente é bom. A direção de arte foi pesada!
Não poderia faltar a trilha sonora, que por sua vez, nos deixa no aconchego da vibe de Harry Potter. Você consegue sentir a essência que já vimos antes nos 8 filmes da saga, que se encerrou em 2011.
Com J. K. Rowling comandando o roteiro, os fãs certamente podem ficar mais despreocupados. Ela sabe o que faz. A autora deixa várias camadas (e referências) de qualidade e o mais importante: conseguiu introduzir o “novo” mundo mágico. Mas “novo” para nós, ok? O filme se passa 70 anos antes dos acontecimentos de Harry Potter. David Yates tem o seu mérito pela direção também. For sure.
Newt é um personagem incrível. Tímido e esperto. Não tenta ser o grande herói. Ele é apenas um magizoologista (pessoa que estuda os animais fantásticos) que busca por mais conhecimento. A atuação de Eddie Redmayne é no ponto, apesar de algumas vezes manter a mesma linha do ator que já vimos em outros filmes como “A Teoria de Tudo“. Funcionou, mas ainda precisa desenvolver uma certa característica para o personagem. O bom é que terá tempo para isso, já que a saga seguirá com 5 filmes.
O melhor de tudo: o restante do elenco. Dan Fogler foi o ator que mais me surpreendeu, com o papel de Jacob Kowalski, um não-maj, temos um personagem cômico e essencial. Katherine Waterston como Porpentina Goldstein é o ponto-chave do longa, quase uma protagonista. Colin Farrell, o Percival Graves, é aquele antagonista badass. Alison Sudol, nossa Queenie, a legilimente, só tenho uma pergunta: como não se apaixonar? E claro, temos a grande peça, o Ezra Miller (Credence). Ele é um espetáculo e NUNCA decepciona. Amo todos os trabalhos do ator e fico feliz que ele tenha trabalhado tão bem em um personagem importante.
Não posso deixar de falar do Grindelwald, com o Johnny Depp no comando. Apesar dos apesares, a atuação foi boa – e curta. Grande papel.
Ah, temos a minha queridinha Zoë Kravitz, mas que aparece praticamente de relance. Só espero que sua personagem tenha destaque nos próximos filmes, que inclusive, todos têm potencial para ser mais uma saga de sucesso mundial. Ainda tem história pra contar e muita coisa para ser entendida.
Vale COM CERTEZA o ingresso. Então corra e não perca AFEOH nos cinemas! 😉
