Por: Claudia Ciuffo
Alias Grace (“Vulgo Grace”) foi mais uma daquelas séries que sentei pra ver o primeiro episódio, num domingo à noite, e fiquei praticamente sem dormir dois dias para terminar de ver todos os episódios porque não me aguentava de curiosidade para acompanhar a trajetória daqueles fascinantes personagens. Perigo de viciado em seriado assistir série boa é este, a gente fica dependente e a vida não volta ao normal enquanto a maratona não termina.
Alias Grace não é boa, mas ótima. Na série baseada no premiado livro de Margaret Atwood (a mesma autora do também premiado livro ” O Conto de Aia”, que deu origem ao seriado The Handmaid’s Tale), Grace Marks (Sarah Gadon) é uma jovem irlandesa de classe média baixa, que decide tentar a vida no Canadá. Contratada para trabalhar como empregada doméstica na casa de Thomas Kinnear (Paul Gross), ela é condenada à prisão perpétua pelo assassinato brutal do seu patrão e da governanta da casa, Nancy Montgomery (Anna Paquin). Passados 16 anos desde o encarceramento da imigrante, o Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft) se apaixona por Grace e fará de tudo para descobrir a verdade sobre o caso. Fonte :http://www.adorocinema.com/se
Tudo no seriado funciona bem, o roteiro, a atuação do elenco, a produção de arte super caprichada para uma serie de época e o figurino de bom gosto que define bem os personagens. Mas vale ressaltar que Sarah Gadon esta tão bem como Grace, que, como seu psiquiatra, nos apaixonamos por ela imediatamente.