Por: Raquel Zambon
A espera dos fãs de “Invocação do Mal” finalmente acabou! Uma das estreias dos cinemas brasileiros nesta semana é ‘A Freira’, longa que faz parte do universo de filmes do diretor James Wan e que promete muitas emoções para os apreciadores de histórias de terror.
O HEA é aqui esteve em uma sessão exclusiva de pré-estreia do filme organizada pela Warner e, hoje, compartilhamos com vocês algumas das impressões sobre a nova obra da série “Invocação do Mal”.
O roteiro de “A Freira” é centrado na entidade Valak, que teve grande importância em “Invocação do Mal 2”. O filme começa com o suicídio de uma freira em um convento da Romênia, que será investigado por um padre especializado no sobrenatural (Demián Bichir) e por uma noviça prestes a fazer seus votos (Taissa Farmiga). Ao chegar à abadia, os dois enfrentarão diversos perigos para confrontar esta força do mal, que toma a forma de uma freira demoníaca.
“A Freira” não decepciona, mas não impressiona tanto quanto os últimos filmes de James Wan. A história começa morna e entra em um ritmo ininterrupto de sustos a partir de uns 40 minutos, que segue intenso até o final e faz com que até os mais corajosos deem pulos nas cadeiras do cinema.
Mesmo com os sustos garantidos, “A Freira” tem uma grande falha no embasamento de sua história. A entidade Valak tinha muito potencial e, com um filme dedicado a ela, deveria ter sido melhor explicada. Sem dar spoilers para estragar a emoção, vejam o exemplo da personagem Irene, interpretada por Taissa Farmiga: sabemos que ela está em dúvida sobre fazer seus votos finais para assumir uma vida de devoção, mas, em nenhum momento, os motivos que a fazem hesitar são abordados. Além disso, descobrimos que a personagem teve várias visões na infância, mas o tema não é aprofundado também. Em geral, a história de “A Freira” parece um pouco perdida – como se fosse importante dar sustos, mas não obrigatoriamente dar embasamento para o filme.
Como destaque, temos a atuação de Taissa, que tem se especializado em obras de terror. A experiência nas temporadas de ‘American Horror Story” parece ter valido a pena, pois a atriz está excelente no papel. As poucas cenas de Frenchie, interpretado por Jonas Bloquet, garantem algumas risadas e momentos de descontração para contrabalancear a tensão do longa.
Vale a pena assistir? Se você é fã de “Invocação do Mal”, com certeza! A emoção é garantida, mesmo que o filme tenha deixado a desejar frente aos anteriores. Agora, resta aguardar por “Invocação do Mal 3” para que os favoritos Ed e Lorraine Warren voltem a impressionar os fãs de terror!