Por: Matheus Fabbris
A Paris Filmes nos convidou para a cabine de imprensa de “La La Land – Cantando Estações“, que estreia dia 19 de janeiro nos cinemas brasileiros. Quer saber mais sobre o filme? É só continuar lendo.
Quero abrir a matéria com a foto do figurino usado pelas atrizes em “La La Land“, que está em exposição em Los Angeles e a nossa querida Claudinha registrou o momento. Os vestidos são maravilhosos, né? E muito importantes para complementar o cenário visual do filme, quem assistir, vai perceber.
Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso.
“La La Land” foi o grande vencedor do “Globo de Ouro 2017“, batendo o recorde de filme mais premiado na cerimônia. O motivo é simples: Emma Stone foi SIM a melhor atriz, Ryan Gosling foi SIM o melhor ator, “City Of Stars” foi SIM a melhor música, roteiro, trilha sonora, direção… Tudo foi designado perfeitamente e teve seu merecimento com os prêmios.
Sou muito fã de musicais e já conferi peças teatrais e muitos filmes do gênero, muitos me encantaram de forma única, mas “La La Land” se tornou um dos meus projetos preferidos, por retratar tantos elementos técnicos e marcar o renascimento dos musicais nas telonas. A indústria cinematográfica estava precisando disso – e não poderia ter sido melhor. A fotografia é ainda mais especial por ter como cenário a belíssima City of Angels, Los Angeles. É necessário alguns segundos de atenção só para apreciar a beleza natural de uma vista com as cores vivas dos vestidos de Mia, que mesclam e trazem uma sensação incrível.
A sua vontade – após assistir o filme – é de sair dançando e sentir toda a vibe inserida na produção. Emma Stone e Ryan Gosling nos mostram uma química no ponto, ainda mais intensa. Eu senti que os personagens se completam e um precisa do outro ao decorrer da história e é lindo acompanhar a trajetória do casal. Stone e Gosling se entregaram de corpo e alma ao trabalho, com muito desempenho e esforço eles cantam, dançam, tocam. Não faltou mais nada.
Propriamente dito por Claudinha em uma rápida conversa que tivemos sobre o longa, “La La Land” apresenta um final poético. Foge dos clichês. E foi isso o que eu mais gostei.
E claro, a resposta de tudo isso tem um nome: Damien Chazelle. Grande roteirista que fez toda a mágica acontecer.
A produção fala sobre realizações, correr atrás dos sonhos, ultrapassar obstáculos – mesmo que o final seja improvável – mas o sentimento que desperta a vontade de vencer é maior do que tudo.
Como eu precisava relatar também a percepção de outras pessoas, minha acompanhante Julia Conatti contou o que achou do longa e é emocionante. Confira:
“No momento das séries, das plataformas digitais, às vezes esqueço que a minha maior paixão é cinema, é a experiência de sentar numa poltrona da sala de cinema e assistir um bom filme, foram esses momentos que me fizeram ir atrás do meu sonho dentro do audiovisual.
De tempos em tempos eu acabo esquecendo o motivo de eu gostar tanto da minha profissão e gostar ainda mais de perseguir um sonho que não tem fim, “La La Land” me lembrou de tudo isso, esse percurso longo, com curvas, buracos, expectativas, decepções para alcançar o que você quer.
Um filme nos traz isso, esse turbilhão de sentimentos dentro de um enredo, dentro da trilha sonora, da atuação, da fotografia, daquela cor específica naquele vestido que só a direção de arte é capaz de colocar.
O filme musical de Damien Chazelle (Whiplash) nos traz de volta todas aquelas emoções que sentíamos há anos ao entrar em uma sala de cinema e viver a história, viver junto com aquele mundo e muitas vezes nos identificarmos com aquilo.
Emociona, faz sorrir e te deixa pensativo, e esse é um dos maiores propósitos da 7ª arte”.
Se você for conferir o filme dia 19 de janeiro nos cinemas (por favor, vá), eu tenho um desafio: SAIR DA SALA SEM CANTAROLAR “CITY OF STARS, ARE YOU SHINING JUST FOR ME?“. É quase impossível, hahahahaha!
Vale o ticket, vale a pena ver de novo, vale comprar o DVD, vale tudo! Romântico, divertido, emocionante… Um filme obrigatório!